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Protesto em Amsterdã pede fim do envio de armas para a Ucrânia

© AP Photo / Remko de WaalBandeira holandesa hasteada a meio mastro sobre a Praça Dam, desprovida de espectadores devido a restrições relacionadas ao coronavírus, enquanto o rei holandês Willem-Alexander e a rainha Maxima depositam uma coroa de flores durante uma cerimônia nacional para comemorar os mortos da guerra em Amsterdã, Países Baixos, na terça-feira, 4 de maio de 2021.
Bandeira holandesa hasteada a meio mastro sobre a Praça Dam, desprovida de espectadores devido a restrições relacionadas ao coronavírus, enquanto o rei holandês Willem-Alexander e a rainha Maxima depositam uma coroa de flores durante uma cerimônia nacional para comemorar os mortos da guerra em Amsterdã, Países Baixos, na terça-feira, 4 de maio de 2021. - Sputnik Brasil, 1920, 31.12.2023
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Um dia após o atentado terrorista ucraniano que deixou pelo menos 21 mortos em Belgorod, na Rússia, dezenas de pessoas participaram de um protesto em Amsterdã, nos Países Baixos, neste domingo (31), contra o apoio do país à Ucrânia.
A manifestação começou na manhã, próxima à praça Dam, mesmo com o tempo chuvoso. Na sequência, o grupo seguiu ao som de tambores até a Estação Central de Amsterdã, carregando bandeiras brancas e sendo escoltados pela polícia.
O grupo protestou contra a decisão do governo holandês de fornecer caças F-16 à Ucrânia, o que pode intensificar ainda mais o conflito.
Em 22 de dezembro, o primeiro-ministro do país, Mark Rutte, afirmou que havia informado o presidente ucraniano, Vladimir Zelensky sobre a decisão do governo de preparar os primeiros 18 caças F-16 para entrega a Kiev.
Países ocidentais têm fornecido ajuda militar à Ucrânia desde o início da operação militar especial da Rússia, em fevereiro de 2022. O apoio passou de munições de artilharia mais leves a treinamento para armamentos mais pesados, incluindo tanques. Eventualmente, a Ucrânia começou a demandar jatos de combate fabricados no Ocidente, algo que seus doadores no exterior resistiam há muito tempo.
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Corte de apoio à Ucrânia

O político holandês Geert Wilders, líder do Partido da Liberdade (PVV), que venceu as eleições para o legislativo dos Países Baixos em novembro, disse que seu país deveria cortar o apoio militar à Ucrânia, enquanto Kiev luta para garantir a ajuda dos principais aliados ocidentais.

"Acreditamos que não deveríamos dar apoio militar à Ucrânia enquanto não formos capazes de defender o nosso próprio país", disse Wilders durante um debate recente no parlamento, segundo a agência Bloomberg.

Wilders já havia manifestado que os Países Baixos não deveriam continuar a ajudar Kiev. No entanto, essa foi a primeira declaração de Wilders sobre o assunto após sua legenda ser eleita, no mês passado.
Ao mesmo tempo, o partido Novo Contrato Social (NSC) e o Movimento Agricultor–Cidadão, dois dos seus potenciais parceiros de coligação, também expressaram hesitação quanto à adesão da Ucrânia à União Europeia e ao apoio financeiro adicional a Kiev.
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