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Pacificação Lula-Forças Armadas incluiu estratégia para evitar ação do PT e comissão sobre ditadura
Pacificação Lula-Forças Armadas incluiu estratégia para evitar ação do PT e comissão sobre ditadura
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva começou seu terceiro mandato com relações bastante estremecidas com as Forças Armadas, mas através de articulações... 03.01.2024, Sputnik Brasil
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O auge da tensão veio em 8 de janeiro, quando manifestantes invadiram os prédios dos Três Poderes em Brasília. Nos vídeos, era possível ver militares e policiais parados, sem conter os manifestantes. A ação acabou sendo caracterizada como permitida pelos militares para acontecer.Ao longo do ano, o Ministério da Defesa, liderado por José Mucio Monteiro, costurou uma série de ações para que as Forças Armadas e o Executivo brasileiro abrandassem o mal-estar. Entre elas está o fato de que Lula passou, no fim do primeiro semestre, a telefonar diretamente para os comandantes militares, em vez de usar Mucio como intermediário dos contatos, relata o jornal Folha de S.Paulo.Outra ação que fez o caminho para a aproximação ocorreu quando a ala majoritária do PT, sigla do presidente, tentou aproveitar o momento de crise militar para aprovar medidas no Congresso para extirpar atribuições dos militares e alterar o artigo 142 da Constituição.O movimento, capitaneado pelo deputado Carlos Zarattini (PT-SP), acabou enterrado pelo próprio governo Lula, que articulou a construção de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) pactuada com os chefes militares para prever apenas a proibição de que militares permaneçam na ativa caso disputem eleições.A pasta da Defesa também articulou junto ao presidente, para evitar a recriação da Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos (CEMDP), uma demanda do ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, a fim de apurar crimes cometidos durante a ditadura militar.Na visão do professor de ciência política da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Lucas Pereira Rezende, o princípio adotado por Lula na relação com os militares segue o mesmo adotado nos dois governos anteriores.No entanto, o professor destaca que há diferenças fundamentais entre as gestões petistas.O momento de maior embate entre o Executivo e as Forças Armadas, após as invasões em janeiro, foi a demissão do então comandante do Exército, general Júlio César de Arruda, na esteira da quebra de confiança pelos atos de 8 de janeiro e a relutância em tirar o ex-ajudante de ordens, Mauro Cid, do cargo de chefia em Goiânia.Na época, foi ventilado que a ação também tinha como objetivo lembrar às Forças Armadas que são subordinadas ao Executivo e que, no fim, quem "manda" é o presidente da República.A mídia ainda cita a ação realizada pela Força Aérea Brasileira (FAB) para resgatar os brasileiros no conflito na Faixa de Gaza e o apoio do governo nas discussões sobre o aumento do orçamento das Forças e dos conflitos entre as Forças e a Polícia Federal como momentos que elevaram a relação entre Lula e os militares.
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Pacificação Lula-Forças Armadas incluiu estratégia para evitar ação do PT e comissão sobre ditadura
14:30 03.01.2024 (atualizado: 15:01 03.01.2024) O presidente Luiz Inácio Lula da Silva começou seu terceiro mandato com relações bastante estremecidas com as Forças Armadas, mas através de articulações feitas ao longo do ano com o chefe do Ministério da Defesa, os ânimos foram esfriados.
O auge da tensão veio em
8 de janeiro, quando manifestantes invadiram os prédios dos Três Poderes em Brasília. Nos vídeos, era possível ver militares e policiais parados, sem conter os manifestantes. A ação acabou sendo
caracterizada como permitida pelos militares para acontecer.
Ao longo do ano, o Ministério da Defesa, liderado por
José Mucio Monteiro, costurou uma série de ações para que as Forças Armadas e o Executivo brasileiro abrandassem o mal-estar. Entre elas está o fato de que Lula passou, no fim do primeiro semestre, a
telefonar diretamente para os comandantes militares, em vez de usar Mucio como intermediário dos contatos,
relata o jornal Folha de S.Paulo.
Outra ação que fez o caminho para a aproximação ocorreu quando a ala majoritária do PT, sigla do presidente, tentou aproveitar o momento de crise militar para
aprovar medidas no Congresso para
extirpar atribuições dos militares e alterar o artigo 142 da Constituição.
17 de janeiro 2023, 18:15
O movimento, capitaneado pelo deputado
Carlos Zarattini (PT-SP),
acabou enterrado pelo próprio governo Lula, que
articulou a construção de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) pactuada com os chefes militares para prever apenas a proibição de que militares permaneçam na ativa caso disputem eleições.
A pasta da Defesa também articulou junto ao presidente, para evitar a recriação da Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos (CEMDP), uma demanda do ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, a fim de apurar crimes cometidos durante a ditadura militar.
Na visão do professor de ciência política da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Lucas Pereira Rezende, o princípio adotado por Lula na relação com os militares segue o mesmo adotado nos dois governos anteriores.
"O princípio da acomodação dos militares para que eles não interfiram em questões de ordem política doméstica", disse Rezende, ouvido pelo jornal.
No entanto, o professor destaca que há diferenças fundamentais entre as gestões petistas.
"Hoje nós temos um embaixador dos militares no Ministério da Defesa, e a via passou a ser contrária. Os militares dizem o que querem fazer, e o ministro [José Mucio] comunica isso ao governo. E o papel do ministro da Defesa deveria ser o contrário: um ator político sinalizando aos militares o que eles devem fazer, ou seja, a sociedade demandando aos militares."
O momento de maior embate entre o Executivo e as Forças Armadas, após as invasões em janeiro, foi a demissão do
então comandante do Exército, general
Júlio César de Arruda, na esteira da quebra de confiança pelos atos de 8 de janeiro e a relutância em tirar o ex-ajudante de ordens,
Mauro Cid, do cargo de chefia em Goiânia.
Na época, foi ventilado que a ação também tinha como objetivo lembrar às Forças Armadas que são subordinadas ao Executivo e que, no fim, quem "manda" é o presidente da República.
25 de janeiro 2023, 10:24
A mídia ainda cita a ação realizada pela
Força Aérea Brasileira (FAB) para resgatar os
brasileiros no conflito na Faixa de Gaza e o apoio do governo nas discussões sobre o aumento do orçamento das Forças e dos
conflitos entre as Forças e a Polícia Federal como momentos que elevaram a relação entre Lula e os militares.