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União Europeia concorda com plano sobre uso pela Ucrânia de ativos russos congelados
União Europeia concorda com plano sobre uso pela Ucrânia de ativos russos congelados
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Os representantes permanentes da União Europeia (UE) concordaram nesta segunda-feira (29) com a proposta preliminar da comissão do bloco sobre o uso de... 29.01.2024, Sputnik Brasil
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Ainda no início do mês, o vice-primeiro-ministro e ministro das Finanças da Bélgica, Vincent Van Peteghem, já havia adiantado que o bloco começara o trabalho técnico para a implementação da proposta, apresentada pela Comissão Europeia no final do ano passado.O principal objetivo é usar os rendimentos dos ativos soberanos congelados da Rússia em benefício da Ucrânia, em meio aos problemas de aliados do regime do presidente Vladimir Zelensky em manter o envio de recursos e ajuda militar ao país.Congelamento dos ativos russosApós o início da operação militar especial da Rússia, em fevereiro de 2022, o Ocidente liderado pelos EUA impôs amplas sanções a Moscou, incluindo o congelamento de ativos russos no valor aproximado de 300 bilhões de euros (R$ 1,6 trilhão).A maior parte desse montante, cerca de 200 bilhões de euros (R$ 1,07 trilhão), está retida na União Europeia, principalmente em contas na Euroclear, uma central de depósito de títulos do continente.A Rússia alertou repetidamente que qualquer tentativa da UE de confiscar os ativos congelados de Moscou violaria o direito internacional. Em dezembro de 2023, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, advertiu que os países ocidentais enfrentariam repercussões caso usassem os ativos congelados da Rússia para ajudar a Ucrânia.Iniciativa reduz atratividade do euroNa última semana, o governador do Banco Central da Itália e ex-membro da Comissão Executiva do Banco Central Europeu, Fabio Panetta, chegou a defender que usar a zona euro para confiscar os ativos russos reduz a atratividade do euro e encoraja o surgimento de alternativas, nomeadamente o yuan chinês.Panetta disse ainda que a zona euro não deveria usar sua própria moeda como arma em um conflito global, pois isso poderia prejudicá-la.
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União Europeia concorda com plano sobre uso pela Ucrânia de ativos russos congelados
17:20 29.01.2024 (atualizado: 18:19 29.01.2024) Os representantes permanentes da União Europeia (UE) concordaram nesta segunda-feira (29) com a proposta preliminar da comissão do bloco sobre o uso de recursos provenientes de ativos russos congelados. A informação foi confirmada pela Bélgica, que preside o grupo.
Ainda no início do mês, o vice-primeiro-ministro e ministro das Finanças da Bélgica, Vincent Van Peteghem, já havia adiantado que o bloco começara o trabalho técnico para a
implementação da proposta,
apresentada pela Comissão Europeia no final do ano passado.
O principal objetivo é
usar os rendimentos dos ativos soberanos congelados da Rússia em benefício da Ucrânia, em meio aos problemas de aliados do regime do
presidente Vladimir Zelensky em manter o envio de recursos e ajuda militar ao país.
"Os embaixadores da UE acabaram de concordar, a princípio, com uma proposta sobre o uso de lucros inesperados relacionados a ativos imobilizados para apoiar a reconstrução da Ucrânia", disse a Presidência.
Congelamento dos ativos russos
Após o início da
operação militar especial da Rússia, em fevereiro de 2022, o Ocidente liderado pelos EUA impôs amplas sanções a Moscou, incluindo o congelamento de ativos russos no
valor aproximado de 300 bilhões de euros (R$ 1,6 trilhão).
A maior parte desse montante, cerca de 200 bilhões de euros (R$ 1,07 trilhão), está retida na União Europeia, principalmente em contas na Euroclear, uma central de depósito de títulos do continente.
A Rússia alertou repetidamente que qualquer tentativa da UE de confiscar os ativos congelados de Moscou violaria o direito internacional. Em dezembro de 2023, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, advertiu que os países ocidentais enfrentariam repercussões caso usassem os ativos congelados da Rússia para ajudar a Ucrânia.
18 de dezembro 2023, 11:48
Iniciativa reduz atratividade do euro
Na última semana, o governador do Banco Central da Itália e ex-membro da Comissão Executiva do Banco Central Europeu, Fabio Panetta, chegou a defender que usar a zona euro para confiscar os ativos russos reduz a atratividade do euro e encoraja o surgimento de alternativas, nomeadamente o yuan chinês.
Panetta disse ainda que a
zona euro não deveria usar sua própria moeda como arma em um conflito global, pois isso poderia prejudicá-la.