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Operação militar especial russa
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Moscou: monitoramento sobre situação do chefe das Forças Armadas mostra Kiev com sérios problemas

© Foto / Assessoria de Imprensa da Presidência da Ucrânia / AP / HandoutValery Zaluzhny, comandante em chefe das Forças Armadas da Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2023
Valery Zaluzhny, comandante em chefe das Forças Armadas da Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 31.01.2024
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Em meio aos atritos entre o presidente Vladimir Zelensky e o comandante das Forças Armadas da Ucrânia, Valery Zaluzhny, versões contraditórias apontaram a saída do oficial militar do cargo, o que foi negado depois pelo governo. Os relatórios sobre a renúncia são monitorados por Moscou, que já apontou muitos problemas enfrentados por Kiev.
Ontem (30) o The New York Times, ao citar fontes, chegou a divulgar que o governo ucraniano decidiu adiar a demissão de Zaluzhny por conta do vazamento das informações. A demissão aconteceria na noite da segunda (29), mas Zelensky preferiu recuar e adiar o processo.
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, confirmou o monitoramento da situação por Moscou. "Uma coisa permanece óbvia: o regime de Kiev tem muitos problemas, tudo está errado lá, isso é claro", disse.

"A contraofensiva falha de Kiev e os problemas nos fronts levam a crescentes contradições entre representantes tanto da liderança militar quanto civil", acrescentou o oficial.

Os rumores da saída de Zaluzhny do comando das tropas em meio à operação militar especial russa no país, diante da falta de efetividade das operações ucranianas no campo de batalha, são ventilados há semanas no país.
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Relações desgastadas

Um dos principais pontos do desacordo entre Zaluzhny e o presidente ucraniano Vladimir Zelensky em uma reunião nesta semana, segundo a mídia norte-americana, foi devido à escala de mobilização das tropas: o comandante queria cerca de 500 mil militares adicionais, enquanto Zelensky considerava a cifra impraticável, citando falta de uniformes, armas e instalações de treinamento para um número tão grande de novos recrutas.
O presidente ucraniano lamentou repetidamente em público a falta de financiamento suficiente para fornecer aos recrutas armas e equipamentos necessários.
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Além disso, Zelensky admitiu que os ucranianos estavam cansados do conflito militar, enquanto os parceiros ocidentais dificultavam cada vez mais o fornecimento de ajuda a Kiev. Mesmo assim, o presidente ucraniano teria relatado que a mudança no comando das Forças Armadas pode melhorar a situação do país frente à operação militar especial russa. Segundo o jornal, a renúncia é esperada em breve.
Na segunda, o deputado ucraniano Aleksei Goncharenko afirmou que Zaluzhny teria sido ordenado a renunciar. Na sequência, o Ministério da Defesa ucraniano disse que os relatos não eram verdadeiros.
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