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Reino Unido vai enfrentar custo de longo prazo pelo Brexit, diz Goldman Sachs
Reino Unido vai enfrentar custo de longo prazo pelo Brexit, diz Goldman Sachs
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A saída do país da União Europeia (UE) reduziu o tamanho da sua economia, comprometendo a capacidade de investimento do país, dizem analistas. 13.02.2024, Sputnik Brasil
2024-02-13T06:45-0300
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O Reino Unido pagou um preço elevado pelo Brexit, que estimulou a inflação e reduziu o tamanho da sua economia, informou a Bloomberg na segunda-feira (12), citando economistas da Goldman Sachs. A saída da UE reduziu o produto interno bruto (PIB) real do Reino Unido em cerca de 5% em comparação com o desempenho dos seus pares econômicos, segundo o economista-chefe europeu da Goldman Sachs, Sven Jari Stehn. Sete anos depois da campanha do referendo, o Reino Unido acabou com uma economia com baixo desempenho e um custo de vida crescente devido à redução do comércio internacional, ao fraco investimento empresarial e à redução de migrantes provenientes da UE, a maior parceira comercial do Reino Unido, observaram os especialistas. Estimativas anteriores de outros observadores também apontavam para um impacto negativo a longo prazo do Brexit. O Instituto Nacional de Pesquisa Econômica e Social do Reino Unido (NIESR, na sigla em inglês) estimou em novembro que o Brexit reduziu a dimensão da economia em 2-3%, um impacto que deve aumentar para 5-6% até 2035. De acordo com estimativas feitas no ano passado pelo Gabinete de Responsabilidade Orçamentária do Reino Unido, a saída da UE provavelmente reduziu a produção econômica em 4%. No entanto, nem todos os problemas econômicos do Reino Unido podem estar ligados à saída da UE, de acordo com os economistas da Goldman. Os ventos contrários do Brexit somam-se aos danos causados pela pandemia de COVID-19, à crise energética desencadeada pelo conflito na Ucrânia e às elevadas taxas de juro necessárias para controlar a inflação, que atingiu altos patamares históricos no Reino Unido.
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Reino Unido vai enfrentar custo de longo prazo pelo Brexit, diz Goldman Sachs
06:45 13.02.2024 (atualizado: 07:43 13.02.2024) A saída do país da União Europeia (UE) reduziu o tamanho da sua economia, comprometendo a capacidade de investimento do país, dizem analistas.
O Reino Unido
pagou um preço elevado pelo Brexit, que estimulou a inflação e reduziu o
tamanho da sua economia,
informou a Bloomberg na segunda-feira (12), citando economistas da Goldman Sachs.
A saída da UE reduziu o produto interno bruto (PIB) real do Reino Unido em cerca de 5% em comparação com o desempenho dos seus pares econômicos, segundo o economista-chefe europeu da Goldman Sachs, Sven Jari Stehn.
Sete anos depois da
campanha do referendo, o Reino Unido
acabou com uma economia com baixo desempenho e um
custo de vida crescente devido à redução do comércio internacional, ao fraco investimento empresarial e à redução de migrantes provenientes da UE, a maior parceira comercial do Reino Unido, observaram os especialistas.
"As evidências apontam para um custo significativo de produção a longo prazo do Brexit", escreveram os economistas da Goldman Sachs em nota. "O Reino Unido teve um desempenho significativamente inferior ao de outras economias avançadas desde o referendo da UE de 2016."
Estimativas anteriores de outros observadores também apontavam para um
impacto negativo a longo prazo do Brexit. O Instituto Nacional de Pesquisa Econômica e Social do Reino Unido (NIESR, na sigla em inglês) estimou em novembro que o Brexit reduziu a
dimensão da economia em 2-3%, um impacto que deve aumentar para 5-6% até 2035.
De acordo com estimativas feitas no ano passado pelo Gabinete de Responsabilidade Orçamentária do Reino Unido, a saída da UE provavelmente reduziu a produção econômica em 4%.
No entanto, nem todos os problemas econômicos do Reino Unido podem estar ligados à saída da UE, de acordo com os economistas da Goldman. Os ventos contrários do Brexit somam-se aos
danos causados pela pandemia de COVID-19, à crise energética desencadeada pelo
conflito na Ucrânia e às elevadas taxas de juro necessárias para controlar a inflação, que atingiu altos patamares históricos no Reino Unido.