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'Ele deveria ter vergonha de si', diz Netanyahu após Lula intitular ataques em Gaza de genocidas
'Ele deveria ter vergonha de si', diz Netanyahu após Lula intitular ataques em Gaza de genocidas
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O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, não ficou muito satisfeito com o posicionamento do presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva (PT)... 18.02.2024, Sputnik Brasil
2024-02-18T18:43-0300
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Durante o pronunciamento oficial, o premiê israelense disse que o presidente brasileiro deveria ter "vergonha de si mesmo" e que, ao comparar os ataques israelenses ao que ocorreu no Holocausto pelos nazistas, ele estaria "desonrando a memória de milhões de judeus assassinados". Netanyahu: controvérsia ou conveniência? Em outubro de 2015, no entanto, o próprio primeiro-ministro israelense relativizou o Holocausto judeu. Segundo declarou à época, "Hitler não queria exterminar os judeus". A fala provocou polêmica entre autoridades e lideranças judaicas.'Não é uma guerra, mas um genocídio'Durante coletiva de imprensa em Adis Abeba, capital da Etiópia, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou os líderes dos países que cortaram a contribuição para a agência da ONU de assistência aos refugiados palestinos.No âmbito da sua turnê por países africanos, Lula foi questionado sobre sua decisão de fazer novos repasses de recursos para a Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Oriente Médio (UNRWA) —responsável por alimentar, educar, dar saúde e moradia para milhões de refugiados palestinos não apenas na Faixa de Gaza, mas também na Cisjordânia, Síria, Jordânia e Líbano.
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'Ele deveria ter vergonha de si', diz Netanyahu após Lula intitular ataques em Gaza de genocidas
18:43 18.02.2024 (atualizado: 19:05 18.02.2024) O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, não ficou muito satisfeito com o posicionamento do presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre os atos cometidos por Israel na guerra que ocorre na Faixa de Gaza.
Durante o pronunciamento oficial, o premiê israelense disse que o presidente brasileiro deveria ter "vergonha de si mesmo" e que, ao comparar os ataques israelenses ao que ocorreu no Holocausto
pelos nazistas, ele estaria "desonrando a memória de milhões de judeus assassinados".
"Ao comparar a guerra de Israel em Gaza contra o Hamas — uma organização terrorista e genocida — ao Holocausto, o presidente [Luiz Inácio Lula da] Silva desonrou a memória de milhões de judeus assassinados pelos nazistas e ele demonizou o estado judeu como o anti-semita mais virulento. Ele deveria ter vergonha de si mesmo", bradou durante coletiva de imprensa.
Netanyahu: controvérsia ou conveniência?
Em outubro de 2015, no entanto, o próprio primeiro-ministro israelense relativizou o Holocausto judeu.
Segundo declarou à época, "Hitler não queria exterminar os judeus". A fala provocou polêmica entre autoridades e lideranças judaicas.
'Não é uma guerra, mas um genocídio'
Durante coletiva de imprensa em Adis Abeba, capital da Etiópia, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou os líderes dos países que cortaram a contribuição para a agência da ONU de assistência aos refugiados palestinos.
"O que está acontecendo na
Faixa de Gaza não é uma guerra, mas um genocídio", afirmou Lula durante uma coletiva no país africano por ocasião de sua visita à União Africana.
No âmbito da sua turnê por países africanos, Lula foi questionado sobre sua decisão de fazer
novos repasses de recursos para a Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Oriente Médio (UNRWA) —responsável por
alimentar, educar, dar saúde e moradia para milhões de refugiados palestinos não apenas na Faixa de Gaza, mas também na Cisjordânia, Síria, Jordânia e Líbano.