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Irã pede a movimentos no Oriente Médio para que evitem provocar os EUA, diz mídia

© AP Photo / Hadi MizbanMembros de grupo militante xiita iraquiano participam de funeral dos membros do grupo que foram mortos por ataque aéreo dos EUA. Bagdá, Iraque, 4 de fevereiro de 2024
Membros de grupo militante xiita iraquiano participam de funeral dos membros do grupo que foram mortos por ataque aéreo dos EUA. Bagdá, Iraque, 4 de fevereiro de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 19.02.2024
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Teerã está pedindo moderação a grupos no Iêmen, na Síria e no Iraque, para não atacarem excessivamente as forças norte-americanas, de acordo com mídia norte-americana.
O Irã, temeroso de provocar um confronto direto com Washington, pediu ao Hezbollah e a outros movimentos armados no Oriente Médio que demonstrassem moderação em relação às forças dos EUA na região, escreveu no domingo (18) o jornal norte-americano The Washington Post (WP).

"Quando as forças dos EUA atacaram grupos apoiados pelo Irã no Iêmen, na Síria e no Iraque neste mês, Teerã advertiu publicamente que suas Forças Armadas estavam prontas para responder a qualquer ameaça. No entanto, os líderes seniores pediram cautela em particular, de acordo com responsáveis libaneses e iraquianos informados sobre as negociações", informou o veículo de imprensa.

O WP relatou que dias depois de o grupo xiita iraquiano Kataib Hezbollah ter reivindicado a responsabilidade por um ataque que matou três reservistas americanos, um comandante militar iraniano desembarcou em Bagdá e exigiu que os líderes do movimento emitissem uma declaração de suspensão dos ataques a alvos americanos. Um responsável iraquiano disse ao jornal que os líderes concordaram relutantemente em fazer isso.
Hossein Abdollahian, ministro das Relações Exteriores do Irã, fala durante coletiva de imprensa com Abdallah Habib, seu homólogo libanês (fora da foto), em Beirute, Líbano, 10 de fevereiro de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 10.02.2024
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Uma fonte do movimento xiita libanês Hezbollah revelou à mídia norte-americana que as autoridades iranianas disseram aos membros do movimento, em uma reunião no Líbano em fevereiro, que não estavam interessadas em dar ao primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, uma justificativa para iniciar uma guerra mais ampla no Líbano ou em qualquer outro lugar.
O Comando Central dos EUA (CENTCOM) disse anteriormente que os militares americanos atingiram um alvo no Iraque em 7 de fevereiro, matando um comandante do Kataib Hezbollah que Washington via como responsável pelo planejamento e participação em ataques às suas bases na região. O grupo, predominantemente baseado no Iraque, é suspeito, segundo os americanos, de atacar sua base na fronteira entre a Jordânia e a Síria, onde três soldados foram mortos e mais de 40 ficaram feridos, em 28 de janeiro.
Ao mesmo tempo, o movimento Kataib Hezbollah anunciava a suspensão das operações contra as Forças Armadas dos EUA no Oriente Médio. Em resposta, o Pentágono sublinhou que "as ações falam mais alto do que as palavras".
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