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China: apostando nos EUA e em armamento, Taiwan pode criar risco militar na região

© AP Photo / Chiang Ying-yingDois soldados dobram a bandeira de Taiwan durante a cerimônia diária da bandeira na Praça da Liberdade no Memorial Chiang Kai-shek em Taipé, Taiwan, 30 de julho de 2022
Dois soldados dobram a bandeira de Taiwan durante a cerimônia diária da bandeira na Praça da Liberdade no Memorial Chiang Kai-shek em Taipé, Taiwan, 30 de julho de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 28.02.2024
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As tentativas do governo de Taiwan de obter independência e armas com a ajuda dos EUA criarão um risco militar no estreito de Taiwan, declarou a porta-voz do Gabinete de Assuntos de Taiwan do Conselho de Estado, Zhu Fenglian.
Anteriormente, o Departamento de Estado norte-americano havia aprovado uma possível venda de equipamentos de comunicação para Taiwan no valor de US$ 75 milhões (R$ 370 milhões).
"Nós nos opomos fortemente às vendas de armas dos EUA para a região de Taiwan, essa posição é consistente e clara", disse Zhu Fenglian em uma coletiva de imprensa.
Ela observou que a China apela aos EUA que respeitem o princípio de Uma Só China e os três comunicados conjuntos sino-americanos, bem como que cessem as vendas de armas a Taiwan.

"Tentativas do governo do Partido Democrático Progressista de Taiwan de alcançar a independência, confiando nos EUA e por meio de armas, só podem levar a risco militar na região do estreito de Taiwan, colocando os compatriotas de Taiwan em uma situação perigosa", ressaltou ela.

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Taiwan é governada independentemente da China continental desde 1949. Pequim vê a ilha como a sua província, enquanto Taiwan afirma que é um país autônomo, mas não chega a declarar independência. O Consenso de 1992 se refere a uma reunião entre as delegações de Pequim e Taipé, durante a qual concordaram com o princípio de Uma Só China. Pequim se opõe a quaisquer contatos oficiais de Estados estrangeiros com Taipé e considera indiscutível a soberania chinesa sobre a ilha.
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