https://noticiabrasil.net.br/20240310/centro-direita-de-portugal-vence-eleicoes-com-vitoria-apertada-em-eleicoes-legislativas-33493113.html
Centro-direita de Portugal vence eleições legislativas com vitória apertada
Centro-direita de Portugal vence eleições legislativas com vitória apertada
Sputnik Brasil
Depois de nove anos no poder, o Partido Socialista (PS) perdeu para a Aliança Democrática (AD) nas eleições legislativas deste domingo (10). 10.03.2024, Sputnik Brasil
2024-03-10T23:24-0300
2024-03-10T23:24-0300
2024-03-11T06:03-0300
panorama internacional
europa
joão gomes cravinho
portugal
aliança democrática
partido social democrata
partido socialista
eleições
parlamento
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/07e8/03/0a/33494830_0:160:3072:1888_1920x0_80_0_0_3c84627d254493ba9a769008b721a505.jpg
Com uma vitória à justa, a aliança, que inclui o Partido Social Democrata (PSD) elegeu 79 parlamentares, um aumento de duas cadeiras no parlamento, obtendo cerca de 29% dos votos, enquanto o PS conquistou cerca de 28% e conseguiu eleger 77 deputados, perdendo 44 cadeiras. Em terceiro lugar, o partido Chega, de direita, é a força política que mais conseguiu ampliar a bancada de deputados no parlamento: saltou de 12 para 48 deputados e conquistou cerca de 18% dos votos.O partido Iniciativa Liberal elegeu oito deputados (5,08%), o Bloco de Esquerda, cinco (4,46%) a CDU (3,30%) e o Livre (3,26%), quatro cada um e o PAN, 1 deputada (1,93%).Mais de 10,8 milhões de eleitores registrados foram às urnas para eleger 230 deputados da Assembleia da República.Após admitir a derrota, o líder do PS, Pedro Nuno Santos, declarou à imprensa local que "o Partido Socialista será oposição".O líder da Aliança Democrática (AD), Luís Montenegro, celebrou a vitória após os resultados finais serem conhecidos, mas se mostrou consciente que a AD derrotou por pouco os socialistas e, por isso, há a necessidade de negociar para manter a governabilidade:Nesta quarta-feira (13), está prevista uma conferência de líderes dos partidos e, na semana seguinte, o presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, ouvirá as lideranças sobre os nomes cotados para liderar o governo e sinaliza quem deve ser o indicado para o posto de primeiro-ministro. A confirmação no cargo será feita na primeira sessão da nova legislatura, no início de abril.De acordo com o jornal português Público, o ainda ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, antevê um cenário de "instabilidade" política no país com os resultados das urnas. Segundo ele, Portugal "sai mais frágil" destas eleições e admite que o país tenha que ir novamente a eleições "daqui a seis meses, ou um ano ou dois".Em novembro do ano passado, o presidente anunciou a dissolução da Assembleia da República e a antecipação das eleições legislativas. A decisão foi tomada após o primeiro-ministro, António Costa, apresentar sua demissão, quando foi deflagrada uma megaoperação anticorrupção que tem o próprio premiê como um dos investigados.
https://noticiabrasil.net.br/20231109/presidente-de-portugal-dissolve-parlamento-e-antecipa-eleicoes-31389521.html
portugal
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
2024
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
notícias
br_BR
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/07e8/03/0a/33494830_171:0:2902:2048_1920x0_80_0_0_41e491b68802bb2c19588b72889a13ea.jpgSputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
europa, joão gomes cravinho, portugal, aliança democrática, partido social democrata, partido socialista, eleições, parlamento
europa, joão gomes cravinho, portugal, aliança democrática, partido social democrata, partido socialista, eleições, parlamento
Centro-direita de Portugal vence eleições legislativas com vitória apertada
23:24 10.03.2024 (atualizado: 06:03 11.03.2024) Depois de nove anos no poder, o Partido Socialista (PS) perdeu para a Aliança Democrática (AD) nas eleições legislativas deste domingo (10).
Com uma vitória à justa, a aliança, que inclui o Partido Social Democrata (PSD) elegeu 79 parlamentares, um aumento de duas cadeiras no parlamento, obtendo cerca de 29% dos votos, enquanto o PS conquistou cerca de 28% e conseguiu eleger 77 deputados, perdendo 44 cadeiras.
Em terceiro lugar, o partido Chega, de direita, é a
força política que mais conseguiu ampliar a bancada de deputados no parlamento: saltou de
12 para 48 deputados e conquistou cerca de
18% dos votos.
O partido Iniciativa Liberal elegeu oito deputados (5,08%), o Bloco de Esquerda, cinco (4,46%) a CDU (3,30%) e o Livre (3,26%), quatro cada um e o PAN, 1 deputada (1,93%).
Mais de 10,8 milhões de eleitores registrados foram às urnas para eleger 230 deputados da Assembleia da República.
Após admitir a derrota, o líder do PS, Pedro Nuno Santos, declarou à imprensa local que "o Partido Socialista será oposição".
O líder da Aliança Democrática (AD), Luís Montenegro, celebrou a vitória após os resultados finais serem conhecidos, mas se mostrou consciente que a AD derrotou por pouco os socialistas e, por isso, há a necessidade de negociar para manter a governabilidade:
"A nossa expectativa é que todos os partidos assumam as suas responsabilidades, a começar pelo PS, que teve menos votos e menos mandatos", declarou ele à imprensa.
9 de novembro 2023, 17:13
Nesta quarta-feira (13), está prevista uma conferência de líderes dos partidos e, na semana seguinte, o presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, ouvirá as lideranças sobre os nomes cotados para liderar o governo e sinaliza quem deve ser o indicado para o posto de primeiro-ministro. A confirmação no cargo será feita na primeira sessão da nova legislatura, no início de abril.
De acordo com o jornal português Público, o ainda ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, antevê um cenário de "instabilidade" política no país com os resultados das urnas. Segundo ele, Portugal "sai mais frágil" destas eleições e admite que o país tenha que ir novamente a eleições "daqui a seis meses, ou um ano ou dois".
Em novembro do ano passado, o
presidente anunciou a dissolução da Assembleia da República e a antecipação das eleições legislativas. A decisão foi tomada após o
primeiro-ministro, António Costa, apresentar sua demissão, quando foi deflagrada uma megaoperação anticorrupção que tem o
próprio premiê como um dos investigados.