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Com déficit de soldados, projeto de lei para que presos lutem no conflito tramita na Ucrânia

© Foto / Romam PilipeyUm militar ucraniano da 45ª Brigada de Artilharia fecha a porta de um obuseiro Archer, em 21 de janeiro de 2024
Um militar ucraniano da 45ª Brigada de Artilharia fecha a porta de um obuseiro Archer, em 21 de janeiro de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 15.03.2024
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Legisladores ucranianos planejam considerar um projeto de lei que permitiria aos presos se juntar às tropas ucranianas, enquanto o país procura formas de reforçar a linha de frente após os recentes avanços russos.
O projeto de lei, apresentado por vários legisladores que representam principalmente o partido do presidente Vladimir Zelensky, alteraria o código penal do país para permitir que os presos obtenham liberdade condicional por assinarem contratos com os militares.

"Existem cidadãos motivados e com mentalidade patriótica que estão prontos para expiar a sua culpa perante a sociedade no campo de batalha", disseram os legisladores em comentários publicados junto ao projeto de lei no site do Parlamento ucraniano nesta sexta-feira (15).

A medida também preveria punição caso um condenado cometesse novos crimes ou evitasse o serviço militar após receber liberdade condicional.
A liderança ucraniana está à procura de opções ​​para reabastecer as tropas, pressionada pelo déficit de munições e de pessoas, à medida que a Rússia pressiona o seu novo impulso ao longo da linha de frente de 1.500 quilômetros, relata a Bloomberg.
Outro projeto de lei, apresentado por Aleksei Goncharenko, um legislador crítico das políticas de Zelensky, implementaria uma anistia abrangente para os condenados que se voluntariassem para o serviço de combate.
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No ano passado, os militares do país não conseguiram persuadir Zelensky a mobilizar cerca de 500 mil militares adicionais. Em vez disso, trocou os seus comandantes do Exército em uma tentativa de otimizar as operações e a logística para evitar recorrer à população em geral em busca de novos recrutas, segundo a mídia.
Não há um prazo claro para que os projetos sejam votados pela legislatura em Kiev, escreve a mídia. Um projeto de lei abrangente para promulgar uma mobilização a nível nacional permanece atolado no debate parlamentar devido às decisões impopulares que os legisladores enfrentam, manifestadas por centenas de alterações sugeridas, prolongando o processo.
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