Níger anuncia rompimento imediato de acordo militar com os EUA, diz mídia
Níger anuncia rompimento imediato de acordo militar com os EUA, diz mídia
Sputnik Brasil
A decisão anunciada neste sábado (16) define que não há mais condições de permanência de funcionários do Departamento de Defesa dos Estados Unidos em solos... 16.03.2024, Sputnik Brasil
Havia cerca de 1,1 mil soldados dos EUA no Níger distribuídos em duas bases instaladas no país, segundo estimativas do ano passado. Uma delas mantém drones e é conhecida como Base Aérea 201. Construída perto da cidade de Agadez, a unidade militar custou mais de US$ 100 milhões (R$ 499,6 milhões). Na decisão, segundo informações veiculadas pela agência de notícias Reuters, a motivação "decorre de uma visita de autoridades dos EUA nesta semana, liderada pela secretária adjunta de Estado para Assuntos Africanos, Molly Phee, e que incluiu o general Michael Langley, comandante do Comando dos EUA para África".A agência afirmou que o porta-voz da junta, coronel Abdramane, falando pela televisão no país da África Ocidental, afirmou que a delegação dos EUA não seguiu o protocolo diplomático e que o Níger não foi informado sobre a composição da delegação, a data da sua chegada ou a agenda.Durante a entrevista, ele acrescentou que as discussões da comitiva dos EUA giraram em torno da atual transição militar no Níger e da cooperação militar entre os dois países.A junta do Níger assumiu o poder em julho do ano passado, e expulsou as forças francesas e europeias que estavam no país, rompendo, assim, com a relação de subordinação em relação à França.
A decisão anunciada neste sábado (16) define que não há mais condições de permanência de funcionários do Departamento de Defesa dos Estados Unidos em solos nigerianos.
"A junta governante do Níger revogou o acordo militar com os Estados Unidos que permite que as forças americanas e o pessoal civil do Departamento de Defesa permaneçam em território nigerino. A decisão entra em vigor imediatamente", informou o grupo.
Havia cerca de 1,1 mil soldados dos EUA no Níger distribuídos em duas bases instaladas no país, segundo estimativas do ano passado. Uma delas mantém drones e é conhecida como Base Aérea 201. Construída perto da cidade de Agadez, a unidade militar custou mais de US$ 100 milhões (R$ 499,6 milhões).
Na decisão, segundo informações veiculadas pela agência de notícias Reuters, a motivação "decorre de uma visita de autoridades dos EUA nesta semana, liderada pela secretária adjunta de Estado para Assuntos Africanos, Molly Phee, e que incluiu o general Michael Langley, comandante do Comando dos EUA para África".
A agência afirmou que o porta-voz da junta, coronel Abdramane, falando pela televisão no país da África Ocidental, afirmou que a delegação dos EUA não seguiu o protocolo diplomático e que o Níger não foi informado sobre a composição da delegação, a data da sua chegada ou a agenda.
"O Níger lamenta a intenção da delegação americana de negar ao povo soberano do Níger o direito de escolher os seus parceiros e tipos de parcerias capazes de realmente ajudá-los a lutar contra o terrorismo", disse Abdramane.
Durante a entrevista, ele acrescentou que as discussões da comitiva dos EUA giraramem torno da atual transição militar no Níger e da cooperação militar entre os dois países.
A junta do Níger assumiu o poder em julho do ano passado, e expulsou as forças francesas e europeias que estavam no país, rompendo, assim, com a relação de subordinação em relação à França.
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