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Operação militar especial russa
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Moscou responde a declarações de Zelensky sobre negociações com a Rússia

© Sputnik / Stanislav KrasilnikovSoldados das unidades de artilharia do Distrito Militar Central das Forças Armadas da Rússia disparam contra posições das Forças Armadas da Ucrânia com obuseiros rebocados Msta-B de 152 mm na direção de Krasny Liman, durante a operação militar especial, em 18 de novembro de 2023
Soldados das unidades de artilharia do Distrito Militar Central das Forças Armadas da Rússia disparam contra posições das Forças Armadas da Ucrânia com obuseiros rebocados Msta-B de 152 mm na direção de Krasny Liman, durante a operação militar especial, em 18 de novembro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 30.03.2024
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Para porta-voz do presidente da Rússia, Dmitry Peskov, Ucrânia deve levar em conta mudanças drásticas nas fronteiras do país desde o início da operação militar especial nas negociações de paz. Cada vez mais abandonado pelo Ocidente, país acumula perdas significativas nos últimos meses.
No início desta semana, o presidente ucraniano Vladimir Zelensky declarou em uma entrevista à CBS News que o retorno às fronteiras de 1991 não era mais condição prévia para as negociações com a Rússia. No entanto, o ucraniano ainda insistiu que Kiev deve recuperar o território perdido para Moscou em 2022.
Naquele ano, quatro antigas regiões ucranianas — Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporozhie — votaram em grande maioria para se juntar à Rússia em um referendo público. A população seguiu a península da Crimeia, que fez o mesmo em 2014.
Após os referendos de 2022, Zelensky proibiu todas as conversas com a atual liderança russa, ao se concentrar em uma fórmula para encerrar o conflito que exige uma retirada completa das forças de Moscou de todos os territórios mencionados anteriormente.
Embora a Rússia afirme estar aberta a conversas com Kiev, o país rejeitou essa ideia de Zelensky como "descolada da realidade".
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Operação militar especial russa
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Com relação às declarações de Zelensky, Peskov disse à Sputnik neste sábado (30) que "a realidade geopolítica mudou drasticamente desde o início da operação militar especial. As fronteiras tanto da Ucrânia quanto da Federação da Rússia mudaram."
O porta-voz comentou ainda que a Rússia já incorporou as quatro antigas regiões ucranianas, enfatizando que essa realidade "não pode ser ignorada".
Enquanto isso, a representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, disse que a mudança de posição de Zelensky se deve ao fato de ele estar "nervoso".
"Ele tem uma eleição chegando. Ou não tem eleição?", questionou. O presidente ucraniano indicou anteriormente que não tem planos de autorizar uma votação, citando lei marcial, o que atraiu críticas tanto em casa quanto no exterior.
As declarações de Zelensky seguiram uma declaração do ministro das Relações Exteriores ucraniano, Dmitry Kuleba, que disse que Kiev pode se envolver com Moscou em algum momento após uma cúpula na Suíça ainda este ano, que é amplamente esperada para girar em torno da fórmula de paz de Zelensky. A Rússia disse que não planeja comparecer ao evento, mesmo se oficialmente convidada.
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