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'Frágil solidariedade transatlântica' pode não sobreviver a nova presidência de Trump, diz mídia

© AFP 2023 / Thierry CharlierBandeiras dos EUA e da União Europeia (UE)
Bandeiras dos EUA e da União Europeia (UE) - Sputnik Brasil, 1920, 06.04.2024
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Segundo o jornal Politico, as iniciativas que estão sendo tomadas entre os EUA e a União Europeia em relação à China são uma realidade agora, mas isso pode mudar.
A mais recente reunião do Conselho de Tecnologia e Comércio UE-EUA (TTC, na sigla em inglês), que foi marcada pela ansiedade do possível retorno de Donald Trump à Casa Branca e pela busca de maneiras de enfrentar o domínio da China no mercado de tecnologia, terminou nesta sexta-feira (5).
Como escreveu na sexta-feira (5) o jornal norte-americano Politico, o assunto que mais causou divergências dentro do grupo é a forma como tanto Bruxelas quanto Washington querem lidar com a China, pois enquanto os EUA buscam ser mais agressivos com o país asiático, os europeus pedem palavras mais suaves para manter o relacionamento com Pequim.
"O diálogo sobre comércio e tecnologia [entre europeus e americanos] provavelmente não sobreviveria ao retorno de Trump, e isso ameaçaria a frágil solidariedade transatlântica sobre como lidar com a China", diz o Politico, acrescentando que tal cenário também foi objeto de discussão.
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Apesar das tentativas do lado europeu, Washington conseguiu fazer com que os dois lados se comprometessem a trabalhar em equipe para abordar "as políticas e práticas não comerciais da China no setor de dispositivos médicos, e transmitiu essas preocupações diretamente à China", diz a declaração final da reunião.
"Juntos, somos responsáveis por quase metade do PIB mundial, e isso significa que há um certo peso que vem com o fato de termos uma posição compartilhada sobre algo, seja lidando com a China ou com qualquer outro desafio", disse Antony Blinken, secretário de Estado dos EUA.
Bruxelas também passou a aceitar a postura rígida dos EUA em relação à China em determinadas áreas, como a de microchips, na qual tanto a UE quanto Washington estão injetando bilhões em subsídios públicos para impulsionar sua própria produção de semicondutores.
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