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Ao menos 11 países vão violar as regras de déficit da UE ante gastos com defesa, diz mídia
Ao menos 11 países vão violar as regras de déficit da UE ante gastos com defesa, diz mídia
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Países como a Polônia devem pressionar o bloco europeu para se isentar de "procedimentos" para Estados com "déficits excessivos" justificando seus expressivos... 29.04.2024, Sputnik Brasil
2024-04-29T08:40-0300
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De acordo com o Financial Times (FT), ao menos 11 países da União Europeia (UE) devem ser repreendidos pela Comissão Europeia por gastos excessivos do governo assim que as novas regras fiscais entrarem em vigor este ano. Ainda em 2023, países como Polônia, França, Itália, Bélgica, Espanha, República Tcheca, Romênia e Eslováquia registaram déficits orçamentários superiores ao limite de 3% do Produto Interno Bruto (PIB) permitido pelas regras da UE. A comissão deve determinar caso a caso, em junho, se vai lançar os chamados procedimentos de déficit excessivo (EDP, na sigla em inglês) que podem se traduzir em multas para membros plenos e queda de confiança aos não pertencentes à zona do euro. Segundo a apuração, é quase certo que França, Itália e Bélgica, cujos déficits excedem os 3% e não planejam regressar ao cumprimento nos próximos anos, sejam sancionadas. Estas regras fiscais foram suspensas durante a pandemia de COVID-19 e estão sendo retomadas agora após algumas reformas, incluindo cláusulas que dão mais margem de manobra para investimentos em defesa. As novas regras foram reforçadas pelo Banco Central Europeu, que afirmou que poderia excluir países do seu novo, mas não testado, programa de compra de títulos se não agirem de acordo com as recomendações dos EDP. No entanto, de acordo com as novas regras orçamentárias da UE, "o aumento do investimento governamental na defesa" pode ser descontado, mas não as despesas recorrentes com a defesa. É provável que os países continuem a ser colocados nos EDP, mas que o ajustamento orçamentário que a comissão vai prescrever no outono europeu seja menor.
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Ao menos 11 países vão violar as regras de déficit da UE ante gastos com defesa, diz mídia
08:40 29.04.2024 (atualizado: 09:09 29.04.2024) Países como a Polônia devem pressionar o bloco europeu para se isentar de "procedimentos" para Estados com "déficits excessivos" justificando seus expressivos gastos com defesa em meio a tensões geopolíticas enfrentadas na Europa.
De
acordo com o Financial Times (FT), ao menos 11 países da União Europeia (UE)
devem ser repreendidos pela Comissão Europeia por
gastos excessivos do governo assim que as novas regras fiscais entrarem em vigor este ano.
Ainda em 2023, países como
Polônia, França, Itália, Bélgica, Espanha, República Tcheca, Romênia e Eslováquia registaram déficits orçamentários superiores ao limite de 3% do Produto Interno Bruto (PIB) permitido pelas regras da UE. A comissão deve determinar caso a caso, em junho, se vai lançar os chamados procedimentos de déficit excessivo (EDP, na sigla em inglês) que podem se traduzir em multas para membros plenos e queda de confiança aos não pertencentes à
zona do euro.
Segundo a apuração, é quase certo que França, Itália e Bélgica, cujos déficits excedem os 3% e não planejam regressar ao cumprimento nos próximos anos, sejam sancionadas.
Estas
regras fiscais foram suspensas durante a pandemia de COVID-19 e
estão sendo retomadas agora após algumas reformas, incluindo cláusulas que dão mais margem de manobra para investimentos em defesa.
As novas
regras foram reforçadas pelo Banco Central Europeu, que afirmou que poderia excluir países do seu novo, mas não testado, programa de compra de títulos
se não agirem de acordo com as recomendações dos EDP.
Apesar de cada caso precisar ser avaliado individualmente, "a Polônia tem os maiores gastos com defesa [3,9%] entre os países da Organização do Tratado do Atlântico Norte [OTAN], superiores aos dos EUA. Esta é uma situação extraordinária que deve ser considerada ao avaliar o procedimento de déficit excessivo [5% do PIB] e as novas regras fiscais da UE são feitas para isso", disse o ministro das Finanças polonês, Andrzej Domanski, ao FT.
No entanto, de acordo com as novas regras orçamentárias da UE, "o
aumento do investimento governamental na defesa"
pode ser descontado, mas não as despesas recorrentes com a defesa.
É provável que os países continuem a ser colocados nos EDP, mas que o ajustamento orçamentário que a comissão vai prescrever no outono europeu seja menor.
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