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Por que só Brasil não vai? Outros países já exploram Margem Equatorial, diz Lula (VÍDEO)
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Em evento sobre investimento sustentável no Rio de Janeiro, Lula diz que pretende autorizar a exploração de petróleo na região, considerada o "novo pré-sal"... 12.06.2024, Sputnik Brasil
2024-06-12T16:45-0300
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou na manhã desta quarta-feira (12) da cerimônia de abertura do Fórum de Investimentos Prioridade 2024 (FII Priority), organizado pela Future Investment Initiative (FII) Institute, acompanhado pela Sputnik Brasil.O evento ocorre no Copacabana Palace, no Rio de Janeiro, e tem como objetivo discutir o investimento sustentável e social como forma de construir uma nova ordem global que priorize a dignidade para todos.Além de Lula, estiveram presentes na cerimônia de abertura o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, a presidente da Petrobras, Magda Chambriard, o governador do estado do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, e o prefeito da capital fluminense, Eduardo Paes.Em seu discurso, Lula exaltou o fato de o Brasil sediar o fórum, afirmando que antes eventos dessa magnitude só aconteciam "em países europeus, nos Estados Unidos ou no Japão".Lula afirmou que a realização do evento sinaliza a confiança que os investidores estão depositando no Brasil.Lula afirmou que a visão de seu governo de desenvolvimento sustentável para a Amazônia é calcada no potencial da bioeconomia brasileira, e destacou que o Brasil é o país com "a matriz energética mais limpa do mundo"."Oitenta e oito por cento de nossa eletricidade provêm de fontes renováveis, como a biomassa, a hidrelétrica, a solar, a eólica e, por que não dizer logo, o hidrogênio verde."Presidente pretende autorizar a exploração na Margem EquatorialLula também abordou no discurso a questão do petróleo na Margem Equatorial, região localizada entre os estados do Amapá e Rio Grande do Norte que é considerada "o novo pré-sal", afirmando que deve autorizar a exploração de forma sustentável.Após o discurso, ele conversou com jornalistas e tornou a defender a medida, mas destacou que haverá um debate técnico."Nós temos um debate técnico que tem que ser feito. O problema é que no Brasil tudo é polemizado. Então se tem petróleo no lugar, a Guiana está explorando, o Suriname está explorando, Trinidad e Tobago explora, você vai deixar o seu sem explorar? Então o que nós precisamos é garantir que a questão ambiental será levada 100% a sério."Mercadante, por sua vez, destacou em seu discurso que o Brasil "tem um recurso natural estratégico, uma matriz energética limpa".Ele acrescentou que o Brasil quer liderar a transição energética e instou os investidores presentes a fazerem logo investimentos no Brasil. "Quem chega cedo bebe água limpa", disse Mercadante.Em seguida, em coletiva a jornalistas, ele enfatizou que o principal recado dado aos investidores no evento foi "escolher o Brasil"."Por que escolher o Brasil? Primeiro porque, nessa tensão geopolítica, é uma zona de paz, um país que não tem conflito com nenhum vizinho há 150 anos. É um dos 15 que têm relações com todos os demais países da ONU, então o Brasil é uma ponte diplomática, especialmente com a liderança do presidente Lula."Para Mercadante, o segundo motivo para escolher o Brasil é a questão da segurança alimentar em um momento que o planeta está aquecendo."A Terra está aquecendo, a segurança alimentar é uma agenda fundamental, especialmente para alguns países que aqui estão, e o Brasil é o terceiro maior produtor de alimentos, o segundo maior exportador."Empossada no final de maio como presidente da Petrobras, após a saída de Jean Paul Prates, Magda Chambriard disse em seu discurso que a estatal vai usar "todos os recursos para investir no Brasil com respeito à sociedade"."Temos grandes recursos naturais no país, temos que pensar em usá-los bem", afirmou, acrescentando que a Petrobras vai ajudar o Brasil a aumentar o investimento em infraestrutura energética.
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Por que só Brasil não vai? Outros países já exploram Margem Equatorial, diz Lula (VÍDEO)
16:45 12.06.2024 (atualizado: 17:32 12.06.2024) Especiais
Em evento sobre investimento sustentável no Rio de Janeiro, Lula diz que pretende autorizar a exploração de petróleo na região, considerada o "novo pré-sal", garantindo que a questão ambiental será levada 100% a sério. "Não vamos jogar fora nenhuma oportunidade de fazer este país crescer", disse o presidente.
O presidente
Luiz Inácio Lula da Silva participou na manhã desta quarta-feira (12) da cerimônia de abertura do Fórum de Investimentos Prioridade 2024 (FII Priority), organizado pela Future Investment Initiative (FII) Institute, acompanhado pela
Sputnik Brasil.
O evento ocorre no Copacabana Palace, no Rio de Janeiro, e tem como objetivo discutir o investimento sustentável e social como forma de construir uma nova ordem global que priorize a dignidade para todos.
Além de Lula, estiveram presentes na cerimônia de abertura o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, a presidente da Petrobras, Magda Chambriard, o governador do estado do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, e o prefeito da capital fluminense, Eduardo Paes.
Em seu discurso, Lula exaltou o fato de o Brasil sediar o fórum, afirmando que antes eventos dessa magnitude só aconteciam "em países europeus, nos Estados Unidos ou no Japão".
"O Brasil nunca foi tão considerado país. Por isso estou orgulhoso. É a primeira vez que o Brasil sedia uma edição da Iniciativa de Investimento Futuro", disse o presidente.
Lula afirmou que a realização do evento sinaliza a confiança que os investidores estão depositando no Brasil.
"Estou aqui hoje para mostrar que o Brasil é digno dessa confiança. Sempre digo que a coisa mais importante para um investidor é a estabilidade. E isso o Brasil tem de sobra para oferecer", disse o presidente.
Lula afirmou que a visão de seu governo de desenvolvimento sustentável para a Amazônia é calcada no potencial da bioeconomia brasileira, e destacou que o Brasil é o país com "a matriz energética mais limpa do mundo".
"Oitenta e oito por cento de nossa eletricidade provêm de fontes renováveis, como a biomassa, a hidrelétrica, a solar, a eólica e, por que não dizer logo, o hidrogênio verde."
Presidente pretende autorizar a exploração na Margem Equatorial
Lula também abordou no discurso a questão do
petróleo na Margem Equatorial, região localizada entre os estados do Amapá e Rio Grande do Norte que é considerada
"o novo pré-sal", afirmando que deve autorizar a exploração de forma sustentável.
"Queremos fazer tudo legal, respeitando o meio ambiente, mas não vamos jogar fora nenhuma oportunidade de fazer este país crescer", disse o presidente.
Após o discurso, ele conversou com jornalistas e tornou a defender a medida, mas destacou que haverá um debate técnico.
"Nós temos um debate técnico que tem que ser feito. O problema é que no Brasil tudo é polemizado. Então se tem petróleo no lugar, a Guiana está explorando, o Suriname está explorando, Trinidad e Tobago explora, você vai deixar o seu sem explorar? Então o que nós precisamos é garantir que a questão ambiental será levada 100% a sério."
Mercadante, por sua vez, destacou em seu discurso que o Brasil "tem um recurso natural estratégico, uma matriz energética limpa".
"Temos a melhor matriz do G20, e isso é um fator decisivo para descarbonizar e para atrair investimentos verdes, para as empresas e os bancos melhorarem o seu balanço", disse o presidente do BNDES.
Ele acrescentou que o Brasil quer liderar a transição energética e instou os investidores presentes a fazerem logo investimentos no Brasil. "Quem chega cedo bebe água limpa", disse Mercadante.
Em seguida, em coletiva a jornalistas, ele enfatizou que o principal recado dado aos investidores no evento foi "escolher o Brasil".
"Por que escolher o Brasil? Primeiro porque, nessa tensão geopolítica, é uma zona de paz, um país que não tem conflito com nenhum vizinho há 150 anos. É um dos 15 que têm relações com todos os demais países da ONU, então o Brasil é uma ponte diplomática, especialmente com a liderança do presidente Lula."
Para Mercadante, o segundo motivo para escolher o Brasil é a questão da segurança alimentar em um momento que o planeta está aquecendo.
"A Terra está aquecendo, a segurança alimentar é uma agenda fundamental, especialmente para alguns países que aqui estão, e o Brasil é o terceiro maior produtor de alimentos, o segundo maior exportador."
Empossada no final de maio como presidente da Petrobras, após a saída de Jean Paul Prates, Magda Chambriard disse em seu discurso que a estatal vai usar
"todos os recursos para investir no Brasil com respeito à sociedade".
"Temos grandes recursos naturais no país, temos que pensar em usá-los bem", afirmou, acrescentando que a Petrobras vai ajudar o Brasil a aumentar o investimento em infraestrutura energética.
"Há espaço para aumentar investimento em infraestrutura energética no Brasil. A ideia é fazer a Petrobras apoiar o Brasil nesse sentido. A intenção da empresa e de Lula é avançar para apoiar o desenvolvimento do país."
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