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Relatório: EUA bateram recorde e aumentaram em 18% os gastos com armas nucleares em 2023

© AP Photo / Aaron FavilaUm sistema de foguetes de artilharia de alta mobilidade M142 dos EUA (Himars) dispara um míssil durante exercício militar conjunto chamado Balikatan, na província de Zambales, norte das Filipinas, 26 de abril de 2023
Um sistema de foguetes de artilharia de alta mobilidade M142 dos EUA (Himars) dispara um míssil durante exercício militar conjunto chamado Balikatan, na província de Zambales, norte das Filipinas, 26 de abril de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 17.06.2024
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Os Estados Unidos aumentaram no ano passado os gastos com armas nucleares em 18%, que é a taxa mais alta entre todos os nove países que possuem armas nucleares, informou nesta segunda-feira (17) a Campanha Internacional para a Abolição de Armas Nucleares (ICAN, na sigla em inglês).

"[Em 2023] todos os países aumentaram o valor gasto em armas nucleares. Os Estados Unidos tiveram o maior aumento, quase 18%. Os Estados Unidos gastaram mais do que todos os outros Estados com armas nucleares combinados, em US$ 51,5 bilhões [cerca de R$ 278,5 bilhões]. A China superou a Rússia como o segundo país que mais gasta, com US$ 11,9 bilhões [aproximadamente R$ 64,3 bilhões], e a Rússia ficou em terceiro, gastando US$ 8,3 bilhões [mais de R$ 44,8 bilhões]", afirmou a ICAN em relatório, acrescentando que o Reino Unido também aumentou significativamente os seus gastos nucleares pelo segundo ano consecutivo.

Em 2023, os EUA, o Reino Unido, a China, a França, a Índia, Israel, a Coreia do Norte, o Paquistão e a Rússia gastaram um total de US$ 91,4 bilhões (cerca de R$ 494,1 bilhões) no desenvolvimento dos seus arsenais nucleares, o que representa US$ 10,8 bilhões (aproximadamente R$ 58,4 bilhões) ou 13,4% mais do que em 2022, disse também a ICAN.
"Em 2023, 20 empresas que trabalham no desenvolvimento e manutenção de armas nucleares ganharam pelo menos US$ 31 bilhões [cerca de R$ 167,6 bilhões] com esse trabalho. Há pelo menos US$ 335 bilhões [aproximadamente R$ 1,8 trilhão] em contratos de armas nucleares pendentes para estas empresas, alguns dos quais continuaram por mais de uma década. Em 2023, foram concedidos pelo menos US$ 7,9 bilhões [mais de R$ 42,7 bilhões] em novos contratos de armas nucleares", diz o relatório.

A ICAN, uma coligação de organizações da sociedade civil em mais de 100 países, foi fundada em Melbourne, Austrália, em 2007. A coligação promove a adesão ao Tratado sobre a Proibição de Armas Nucleares. Em 2017, recebeu o prêmio Nobel da Paz pelos seus esforços.

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