https://noticiabrasil.net.br/20240621/em-4-anos-brasil-tera-acesso-ao-pacifico-em-projeto-de-integracao-com-sul-americana-diz-tebet-35228300.html
Em 4 anos Brasil terá acesso ao Pacífico em projeto de integração sul-americana, diz Tebet
Em 4 anos Brasil terá acesso ao Pacífico em projeto de integração sul-americana, diz Tebet
Sputnik Brasil
A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, esteve em Cárceres (MT), nesta sexta-feira (21), para apresentar o projeto das Rotas de Integração... 21.06.2024, Sputnik Brasil
2024-06-21T14:03-0300
2024-06-21T14:03-0300
2024-06-21T20:18-0300
notícias do brasil
américas
simone tebet
brasil
américa do sul
programa de aceleração do crescimento (pac)
rotas de integração sul-americana
américa latina
pac
carlos fávaro
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/07e8/06/15/35230236_0:0:3072:1728_1920x0_80_0_0_bfff8787b10e208a06f0459f5099634f.jpg
Estiveram presentes também os ministros Waldez Góes, da Integração e do Desenvolvimento Regional, e Carlos Fávaro, da Agricultura e Pecuária, além de autoridades locais e dos países vizinhos, como a prefeita de Cárceres, Eliene Liberato Dias (PSB), e o secretário de Obras Públicas do governo autônomo de Santa Cruz, Luis Fernando Terceros.A iniciativa Rotas de Integração Sul-Americana foi retomada a partir do Consenso de Brasília, assinado pela maioria dos líderes da região em 30 de maio de 2023. Nela estão previstas cinco rotas de ligação do Brasil aos países da América do Sul e ao oceano Pacífico.O objetivo é, segundo Tebet, facilitar a integração do Brasil com os demais países americanos e ganhar competitividade internacional, ao ter acesso a portos dos vizinhos, diminuindo a distância para o envio de produtos à Ásia.A ministra detalhou a rota a partir de alguns exemplos, como a importação da azeitona peruana. Para chegar a casas do Mato Grosso, o produto sai do porto de Lima, passa pelo canal do Panamá, desce o litoral brasileiro até o porto de Santos e depois sobe o Brasil pelas rodovias.Outro exemplo dado por Tebet foi a compra de fertilizantes pelo agronegócio, que obtém o produto de países como Rússia, Canadá, Estados Unidos e Israel em vez de comprá-lo da Bolívia, devido à falta de infraestrutura.A Rota 3, em especial, visa ligar os estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul a portos na Bolívia, no Chile e no Peru, como o porto de Chancay. Para as exportações brasileiras para a Ásia, essa será uma grande vantagem competitiva. "O MT e o MS sozinhos produzem um terço dos grãos e carnes do Brasil", afirmou Tebet. "Um terço dessa produção vai para a China e quase 60% para o mundo asiático."Rotas podem estar prontas já em 2027De acordo com Tebet, as obras de infraestrutura necessárias, como hidrovias, rodovias, pontes, linhas de transmissão e aeroportos, já estão previstas no Orçamento brasileiro, dentro do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).Já as que devem ser realizadas nos países vizinhos serão financiadas por bancos multilaterais, como o Banco de Desenvolvimento da América Latina e Caribe (CAF), o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o Fundo Financeiro para Desenvolvimento da Bacia do Prata (Fonplata, no acrônimo em espanhol).Ao todo serão US$ 10 bilhões (R$ 54 bilhões) disponíveis para os países. Desses, US$ 3 bilhões (R$ 16 bilhões) estão disponíveis para municípios e estados brasileiros, através do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).Muitas dessas rotas já possuem muitos trechos completos de ambos os lados, faltando apenas ligações. Isso faz com que muitos desses caminhos já possam estar operacionais em 2027 e completamente entregues em 2028.
https://noticiabrasil.net.br/20231215/brasil-ganha-com-investimento-em-infraestrutura-na-america-do-sul-conheca-o-rotas-para-a-integracao-32050656.html
brasil
américa do sul
américa latina
oceano pacífico
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
2024
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
notícias
br_BR
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/07e8/06/15/35230236_0:0:2732:2048_1920x0_80_0_0_62510156cc239a01efc01908127d3711.jpgSputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
américas, simone tebet, brasil, américa do sul, programa de aceleração do crescimento (pac), rotas de integração sul-americana, américa latina, pac, carlos fávaro, waldez góes, oceano pacífico, integração, integração regional, competitividade, importações, exportações, economia, infraestrutura, financiamento, rotas
américas, simone tebet, brasil, américa do sul, programa de aceleração do crescimento (pac), rotas de integração sul-americana, américa latina, pac, carlos fávaro, waldez góes, oceano pacífico, integração, integração regional, competitividade, importações, exportações, economia, infraestrutura, financiamento, rotas
Em 4 anos Brasil terá acesso ao Pacífico em projeto de integração sul-americana, diz Tebet
14:03 21.06.2024 (atualizado: 20:18 21.06.2024) A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, esteve em Cárceres (MT), nesta sexta-feira (21), para apresentar o projeto das Rotas de Integração Sul-Americana, em especial a Rota 3, chamada de Quadrante Rondon.
Estiveram presentes também os ministros Waldez Góes, da Integração e do Desenvolvimento Regional, e Carlos Fávaro, da Agricultura e Pecuária, além de autoridades locais e dos países vizinhos, como a prefeita de Cárceres, Eliene Liberato Dias (PSB), e o secretário de Obras Públicas do governo autônomo de Santa Cruz, Luis Fernando Terceros.
A iniciativa
Rotas de Integração Sul-Americana foi retomada a partir do Consenso de Brasília, assinado pela maioria dos líderes da região em 30 de maio de 2023. Nela estão previstas cinco rotas de ligação do Brasil aos países da América do Sul e ao oceano Pacífico.
O objetivo é, segundo Tebet, facilitar a integração do Brasil com os demais países americanos e ganhar competitividade internacional, ao ter acesso a portos dos vizinhos, diminuindo a distância para o envio de produtos à Ásia.
"Não é possível mais o Brasil ficar de costas para os países da América do Sul e vice-versa."
A ministra detalhou a rota a partir de alguns exemplos, como a
importação da azeitona peruana. Para chegar a casas do Mato Grosso, o produto sai do porto de Lima, passa pelo canal do Panamá, desce o litoral brasileiro até o porto de Santos e depois sobe o Brasil pelas rodovias.
15 de dezembro 2023, 16:43
Outro exemplo dado por Tebet foi a compra de fertilizantes pelo agronegócio, que obtém o produto de países como Rússia, Canadá, Estados Unidos e Israel em vez de comprá-lo da Bolívia, devido à falta de infraestrutura.
A Rota 3, em especial, visa ligar os estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul a portos na Bolívia, no Chile e no Peru, como o
porto de Chancay. Para as exportações brasileiras para a Ásia, essa será uma grande vantagem competitiva. "O MT e o MS sozinhos produzem um terço dos grãos e carnes do Brasil", afirmou Tebet. "
Um terço dessa produção vai para a China e quase 60% para o mundo asiático."
"Quando falamos de rotas de integração, estamos falando de emprego, de renda, de produto mais barato."
Rotas podem estar prontas já em 2027
De acordo com Tebet, as obras de infraestrutura necessárias, como hidrovias, rodovias, pontes, linhas de transmissão e aeroportos, já estão previstas no Orçamento brasileiro, dentro do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Já as que devem ser realizadas nos países vizinhos serão financiadas por bancos multilaterais, como o Banco de Desenvolvimento da América Latina e Caribe (CAF), o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o Fundo Financeiro para Desenvolvimento da Bacia do Prata (Fonplata, no acrônimo em espanhol).
Ao todo serão US$ 10 bilhões (R$ 54 bilhões) disponíveis para os países. Desses, US$ 3 bilhões (R$ 16 bilhões) estão disponíveis para municípios e estados brasileiros, através do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Muitas dessas rotas já possuem muitos trechos completos de ambos os lados, faltando apenas ligações. Isso faz com que muitos desses caminhos já possam estar operacionais em 2027 e completamente entregues em 2028.
"Em quatro anos, todas essas rotas têm condições de já estarem ligando nossos estados à China, à Ásia."
Acompanhe as notícias que a grande mídia não mostra!
Siga a Sputnik Brasil e tenha acesso a cnteúdos exclusivos no nosso canal no Telegram.
Já que a Sputnik está bloqueada em alguns países, por aqui você consegue baixar o nosso aplicativo para celular (somente para Android).