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Ex-analista do Pentágono: Ucrânia não poderia lançar ataque terrorista em Kursk sem apoio dos EUA

© Ministério da Defesa da RússiaNeste vídeo de distribuição divulgado pelo Ministério da Defesa da Rússia, uma imagem estática do vídeo da câmera corporal de um militar russo mostra o ataque à posição das Forças Armadas ucranianas após a incursão da Ucrânia na região de Kursk. Rússia, 13 de agosto de 2024
Neste vídeo de distribuição divulgado pelo Ministério da Defesa da Rússia, uma imagem estática do vídeo da câmera corporal de um militar russo mostra o ataque à posição das Forças Armadas ucranianas após a incursão da Ucrânia na região de Kursk. Rússia, 13 de agosto de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 14.08.2024
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O Departamento de Estado dos Estados Unidos e o Pentágono alegam que o ataque ucraniano os pegou de surpresa. No entanto, Karen Kwiatkowski, ex-analista do Pentágono e tenente-coronel aposentada dos EUA, compartilha seu ceticismo sobre a narrativa de Washington com a Sputnik.
A Casa Branca e o Departamento de Estado negaram envolvimento no ataque terrorista da Ucrânia em Kursk, alegando que não sabiam dos planos.
No entanto, a imprensa corporativa norte-americana está enviando sinais confusos: enquanto a CNN cita diversas autoridades estadunidenses dizendo que a incursão na fronteira os pegou de surpresa, a Bloomberg relata que o governo do presidente Joe Biden e a União Europeia "deram sua bênção" a Kiev em sua incursão transfronteiriça.

"Todas as atividades militares ucranianas, especialmente as planejadas há muito tempo, usam vigilância, inteligência e assistência de reconhecimento norte-americanos. A invasão de Kursk se qualifica aqui. Os próprios sistemas de armas incluíam sistemas dos EUA e da OTAN [Organização do Tratado do Atlântico Norte], e alguns deles são operados por pessoal dos EUA e da OTAN", disse Kwiatkowski à Sputnik.

A Ucrânia realizou um ataque terrorista na região de Kursk com o apoio do Ocidente, declarou Aleksandr Bortnikov, diretor do Serviço Federal de Segurança (FSB, na sigla em russo) da Rússia e presidente do Comitê Nacional Antiterrorista (NAC, na sigla em inglês), na terça-feira (13).
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"Não acredito que autoridades do governo ocidental, como o secretário de Defesa [Lloyd] Austin, o secretário de Estado [Antony] Blinken ou os membros do Conselho de Segurança Nacional ficaram surpresos", acrescentou Kwiatkowski.
Ela também enfatizou "a sofisticação e o segredo" em torno do ataque. Alguém pode se perguntar se os mentores por trás da incursão foram o conselheiro de Segurança Nacional Jake Sullivan e Blinken ou se foi o "último suspiro" do colapso do gabinete de guerra ucraniano e dos "ultranacionalistas", de acordo com Kwiatkowski.

"Embora ousado, [o ataque] estava destinado a ser repelido e colocou em risco e tornou vulnerável o restante das Forças Armadas da Ucrânia e o restante da Ucrânia", enfatizou a especialista.

Karen Kwiatkowski acrescentou que a negação de Washington decorre da aparente confusão no governo Biden e da incerteza em torno do destino do regime de Kiev.
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