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Mídia: Europa não quer aumentar ajuda a Kiev, mas o apoio atual não dá chances de vitória
Mídia: Europa não quer aumentar ajuda a Kiev, mas o apoio atual não dá chances de vitória
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A Europa não discute de forma séria as opções de apoio militar à Ucrânia e está relutante quanto à ideia de intensificar a assistência a Kiev. Enquanto isso... 14.08.2024, Sputnik Brasil
2024-08-14T07:38-0300
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Como observa a publicação, embora haja um "reconhecimento" na União Europeia (UE) de que os europeus terão que fazer mais para armar a Ucrânia, não há nenhuma discussão séria sobre opções realistas de assistência.O jornal também observa que, com o atual nível de ajuda militar ocidental e mobilização na Ucrânia, Kiev não tem possibilidade de vencer a médio prazo. E a decisão de atacar a região russa de Kursk pode custar muito à Ucrânia e ter consequências graves.Além disso, as autoridades ucranianas estão preocupadas com os resultados das eleições dos EUA e o fato de que Donald Trump poder vencê-las e forçar a Ucrânia a acabar com o conflito nas condições que não lhe agradam.A eleição presidencial dos EUA será realizada em 5 de novembro.O Ocidente teme que, se for reeleito, o candidato republicano Donald Trump possa cortar a ajuda a Kiev e pressionar o líder ucraniano Vladimir Zelensky a aceitar um acordo de paz com a Rússia.O próprio Trump disse anteriormente que, se vencer, pretende chegar a um acordo sobre o conflito ucraniano em apenas 24 horas.
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Mídia: Europa não quer aumentar ajuda a Kiev, mas o apoio atual não dá chances de vitória
A Europa não discute de forma séria as opções de apoio militar à Ucrânia e está relutante quanto à ideia de intensificar a assistência a Kiev. Enquanto isso, com o nível atual de apoio, a Ucrânia não tem chances de vencer o conflito a médio prazo, disse o jornal Financial Times citando uma autoridade sênior europeia.
Como
observa a publicação, embora haja um "reconhecimento" na União Europeia (UE) de que os europeus terão que fazer mais para armar a Ucrânia, não há nenhuma discussão séria sobre opções realistas de assistência.
"Não há 'nenhuma discussão substantiva sobre as opções', diz um alto funcionário europeu."
O jornal também observa que, com o atual nível de ajuda militar ocidental e mobilização na Ucrânia, Kiev não tem possibilidade de vencer a médio prazo. E a decisão de atacar a região russa de Kursk pode custar muito à Ucrânia e ter consequências graves.
"O uso de recursos escassos em Kursk tornará mais difícil para a Ucrânia manter posições estrategicamente importantes em Donetsk. Os avanços da Rússia continuaram se intensificando nos últimos dias. Kiev corre o risco de se comprometer demais, por motivos políticos, com sua nova ofensiva, assim como fez no ano passado com sua defesa condenada de Bakhmut [agora se chama Artyomovsk]", indica.
Além disso, as autoridades ucranianas estão preocupadas com os resultados das eleições dos EUA e o fato de que Donald Trump poder vencê-las e forçar a Ucrânia a acabar com o conflito nas condições que não lhe agradam.
"Kiev sabe que sofrerá uma pressão cada vez maior para negociar o fim da guerra, especialmente, mas não apenas, se Donald Trump retornar à Casa Branca após a eleição presidencial de novembro", diz o artigo.
A eleição presidencial dos EUA será realizada em 5 de novembro.
O Ocidente teme que, se for reeleito, o candidato republicano Donald Trump possa cortar a ajuda a Kiev e pressionar o líder ucraniano Vladimir Zelensky a aceitar um
acordo de paz com a Rússia.
O próprio Trump disse anteriormente que, se vencer, pretende chegar a um acordo sobre o conflito ucraniano em apenas 24 horas.
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