Administração Biden não tem estratégia para a Ucrânia; Trump tem, diz congressista dos EUA
15:14 22.08.2024 (atualizado: 16:27 22.08.2024)
© AP Photo / Julia NikhinsonEx-presidente Donald Trump (2017–2021), candidato republicano à presidência, durante comício de campanha no Museu de Aviação da Carolina do Norte, em Asheboro. Carolina do Norte, EUA, 21 de agosto de 2024
© AP Photo / Julia Nikhinson
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Um membro do Comitê de Serviços Armados da Câmara dos Representantes norte-americana criticou a atuação da Casa Branca como incapaz de resolver o conflito ucraniano.
A administração americana de Joe Biden, com a vice-presidente Kamala Harris, fracassou devido à ausência de uma estratégia para o conflito ucraniano, opinou Michael Waltz, membro do Comitê de Serviços Armados da Câmara dos Representantes dos EUA, à Sputnik.
"Ainda não obtivemos, e eu pedi [de forma] pública, privadamente e até mesmo em ambientes confidenciais uma estratégia real desse governo. E acho que isso tem sido uma falha real", contou Waltz, falando à margem da Convenção Nacional Democrata em Chicago a respeito da falta de uma estratégia do atual governo para a Ucrânia.
Por outro lado — disse o também coronel aposentado da Guarda Nacional dos EUA e que serviu em combate como membro das Forças Especiais do Exército dos EUA — Donald Trump, candidato republicano à presidência dos EUA, tem uma estratégia para instar a Rússia e a Ucrânia a se sentarem à mesa de negociações para pôr fim ao conflito ucraniano.
"Ele deixou claro que dirá ao governo ucraniano que eles precisam se sentar à mesa de negociações ou não haverá mais nada, então acho que ele tem uma estratégia geral em mente para trazer os dois lados à mesa de negociações diplomáticas, de forma razoável, a fim de chegar a uma solução", disse Waltz quando questionado sobre a capacidade de Trump de ajudar a encerrar o conflito na Ucrânia.
O jornal ucraniano The Kyiv Independent informou na quarta-feira (21), citando uma fonte próxima a Vladimir Zelensky, que as autoridades ucranianas querem preparar o terreno nos próximos meses para possíveis negociações de paz com a Rússia.