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Polônia quer fortalecer OTAN e Europa para não ficar sozinha, diz premiê

© AP Photo / Czarek SokolowskiMembros das Tropas de Defesa Territorial voluntárias marcham com bandeiras da Polónia em celebração do Dia do Exército Polonês, em Varsóvia, Polônia, 15 de agosto de 2023
Membros das Tropas de Defesa Territorial voluntárias marcham com bandeiras da Polónia em celebração do Dia do Exército Polonês, em Varsóvia, Polônia, 15 de agosto de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 01.09.2024
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A Polônia nunca mais deve se encontrar em uma situação em que tenha que se defender sozinha, por isso a OTAN e as capacidades de defesa da Europa devem ser fortalecidas, disse o primeiro-ministro polonês Donald Tusk.
Tusk discursava por ocasião do 85º aniversário do início da Segunda Guerra Mundial, na península de Westerplatte, perto de Gdansk.
O primeiro-ministro polonês ressaltou que a Polônia nunca mais deve ficar sozinha na sua defesa.

"Vamos construir consistentemente a Aliança do Atlântico Norte, uniremos a Europa, inclusive para fins de defesa, a defesa da Polônia e de nossa civilização", disse ele.

Segundo Tusk, ao relembrar o passado, também se deve pensar no futuro, "para que nunca haja a necessidade de erguer monumentos às vítimas, para que a Polônia sempre vença".

"Hoje estamos construindo o Exército mais moderno da Europa. A Polônia está investindo ativamente em sua capacidade de defesa", lembrou Tusk, enfatizando que, para ter segurança, além de patriotismo e heroísmo, o país precisa de um exército moderno, forte e bem organizado.

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O premiê polonês sublinhou também, se dirigindo aparentemente a seu parceiro ocidental, a Alemanha, que agora não é suficiente apenas falar e sentir a culpa por ter atacado a Polônia e iniciado a Segunda Guerra Mundial.

"Hoje, o principal indicador da compreensão dessas lições é a prontidão total para a defesa e a organização de todo o mundo ocidental, da Europa e da OTAN, para nos defendermos contra a agressão nos campos de batalha da Ucrânia."

Assim começou a Segunda Guerra Mundial

No dia 1º de setembro de 1939, por volta das 4h45, a península de Westerplatte, no norte da Polônia, e a cidade de Wielun, na região central do país, foram as primeiras a ser atacadas pelas tropas de Hitler.
O cruzador alemão Schleswig-Holstein abriu fogo do mar contra a guarnição do depósito militar polonês em Westerplatte. Essa guarnição repeliu os ataques de Hitler por sete dias e, depois disso, capitulou.
Simultaneamente ao ataque a Westerplatte, Wielun foi submetida a um bombardeio aéreo, o que resultou na morte de cerca de 1.200 pessoas.
No total, as Forças Armadas da Alemanha nazista (Wehrmacht, em alemão) levaram cinco semanas para derrotar o Exército polonês.
Durante a libertação da Polônia do nazismo em 1944-1945, o Exército Vermelho perdeu mais de 600 mil vidas. Os militares soviéticos também prestaram uma enorme assistência na reconstrução da Polônia no pós-guerra.
Somente em Varsóvia, dezenas de milhares de minas foram removidas, pontes e estradas foram restauradas. Alimentos, carvão e parafina foram doados à população. Ao mesmo tempo, os militares soviéticos não interferiram no modo de vida dos poloneses.
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