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Ex-premiê italiano: EUA já não querem defender a Europa, mas UE não pode fazê-lo por conta própria
Ex-premiê italiano: EUA já não querem defender a Europa, mas UE não pode fazê-lo por conta própria
Sputnik Brasil
Os Estados Unidos já não querem ser um "guarda-chuva de segurança" para a Europa, mas a União Europeia (UE) ainda não consegue se defender pelas suas próprias... 09.09.2024, Sputnik Brasil
2024-09-09T11:06-0300
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2024-09-09T15:06-0300
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Conforme diz o relatório, os EUA estão cada vez menos interessados em "atender às crescentes exigências de defesa e segurança da Europa". De acordo com o relatório, os custos totais com a defesa da UE representam atualmente um terço dos gastos dos EUA e "a indústria de defesa europeia sofre de décadas de subinvestimento". Da mesma forma, o texto indica que, "graças a um período prolongado de paz na Europa e ao guarda-chuva de segurança norte-americano", apenas dez Estados-membros da UE gastam atualmente mais de 2% do Produto Interno Bruto (PIB) na defesa, em linha com os compromissos da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN). Neste contexto, a nota acrescenta que a indústria de defesa da UE necessita de investimentos maciços para recuperar o atraso. De acordo com o texto, entre meados de 2022 e meados de 2023, 78% do total das despesas com contratos de defesa da UE vieram de fornecedores de países terceiros, dos quais 63% vieram dos Estados Unidos.
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Ex-premiê italiano: EUA já não querem defender a Europa, mas UE não pode fazê-lo por conta própria
11:06 09.09.2024 (atualizado: 15:06 09.09.2024) Os Estados Unidos já não querem ser um "guarda-chuva de segurança" para a Europa, mas a União Europeia (UE) ainda não consegue se defender pelas suas próprias forças, segundo o relatório sobre a competitividade da comunidade europeia elaborado pelo ex-primeiro-ministro italiano e ex-presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi.
Conforme diz o relatório, os EUA estão
cada vez menos interessados em "atender às crescentes
exigências de defesa e segurança da Europa".
"A doutrina estratégica dos EUA está mudando da Europa para o Pacífico, por exemplo a aliança AUKUS [Austrália, Reino Unido e EUA], sob a ameaça da China. Como resultado, a crescente procura de capacidades de defesa enfrenta uma oferta cada vez menor, uma lacuna que a própria Europa deve preencher", destaca o documento.
De acordo com o relatório, os custos totais com a defesa da UE representam atualmente
um terço dos gastos dos EUA e "a
indústria de defesa europeia sofre de décadas de subinvestimento".
"Para alcançar uma verdadeira independência estratégica e aumentar a sua influência geopolítica global, a Europa precisa de um plano para gerir estas dependências e reforçar o investimento na defesa", sublinha o texto.
Da mesma forma, o texto indica que, "graças a um período prolongado de paz na Europa e ao guarda-chuva de segurança norte-americano", apenas dez Estados-membros da UE
gastam atualmente mais de 2% do Produto Interno Bruto (PIB) na defesa, em linha
com os compromissos da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).
Neste contexto, a nota acrescenta que a indústria de defesa da UE
necessita de investimentos maciços para
recuperar o atraso.
"Em junho de 2024, a Comissão Europeia estimou que serão necessários investimentos adicionais no valor de cerca de € 500 bilhões [cerca de R$ 3,1 trilhões] na defesa durante a próxima década", afirma o relatório.
De acordo com o texto, entre meados de 2022 e meados de 2023, 78% do total das despesas com contratos de defesa da UE vieram de fornecedores de países terceiros, dos quais 63% vieram dos Estados Unidos.
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