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Argentina se isolou de 80% do mundo ao decidir não aderir ao BRICS, afirma analista
Argentina se isolou de 80% do mundo ao decidir não aderir ao BRICS, afirma analista
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A Argentina, ao decidir não aderir ao BRICS e confiar nos EUA e na UE, isolou-se de 80% do mundo, disse o analista internacional Marcelo Montes à Sputnik neste... 22.09.2024, Sputnik Brasil
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O presidente argentino, Javier Milei, após chegar ao poder, em dezembro de 2023, notificou os líderes dos países do BRICS em cartas oficiais sobre a recusa do país em aderir ao grupo.Segundo o analista, hoje o poder mundial está "distribuído" e o BRICS reflete essa diversidade e distribuição do poder mundial "melhor do que qualquer outro grupo".Ao abandonar o BRICS e dar preferência às relações com os Estados Unidos, Israel e a UE, a Argentina só prejudica a si mesma, afirmou ele, "pois olha para apenas 12% do mundo, deixando de lado os quase 80% restantes, e, consequentemente, perde oportunidades", disse Montes.Após a cúpula do BRICS de 2023, a Arábia Saudita, Argentina, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia e o Irã foram convidados a se juntar à África do Sul, Brasil, China, Índia e Rússia. Todos eles, menos a Argentina, passaram a integrar o grupo em 2024, depois que o governo pró-ocidental de Javier Milei substituiu em dezembro de 2023 o de Alberto Fernández (2019-2023).
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Argentina se isolou de 80% do mundo ao decidir não aderir ao BRICS, afirma analista
00:03 22.09.2024 (atualizado: 05:29 22.09.2024) A Argentina, ao decidir não aderir ao BRICS e confiar nos EUA e na UE, isolou-se de 80% do mundo, disse o analista internacional Marcelo Montes à Sputnik neste sábado (21), cerca de um mês antes da cúpula do bloco que será realizada pela primeira vez em um formato expandido de dez países, na Rússia.
O
presidente argentino, Javier Milei, após
chegar ao poder, em dezembro de 2023, notificou os líderes dos países do BRICS em cartas oficiais sobre a
recusa do país em aderir ao grupo.
"O mundo hoje é multipolar e praticamente não existe uma hegemonia dos EUA com as características do final dos anos 90, que durou mais ou menos até 2006, quando o fracasso da política norte-americana no Iraque e no Afeganistão se tornou óbvio", comentou Montes.
Segundo o analista, hoje o poder mundial está "distribuído" e o BRICS reflete essa diversidade e distribuição do poder mundial "
melhor do que qualquer outro grupo".
Ao abandonar o BRICS e dar preferência às relações com os Estados Unidos, Israel e a UE, a Argentina só prejudica a si mesma, afirmou ele, "pois olha para apenas 12% do mundo, deixando de lado os quase 80% restantes, e, consequentemente, perde oportunidades", disse Montes.
Após a cúpula do BRICS de 2023, a Arábia Saudita, Argentina, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia e o Irã
foram convidados a se juntar à África do Sul, Brasil, China, Índia e Rússia. Todos eles, menos a Argentina, passaram a integrar o grupo em 2024, depois que o governo pró-ocidental de Javier Milei substituiu em dezembro de 2023 o de Alberto Fernández (2019-2023).
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