https://noticiabrasil.net.br/20240922/novo-chefe-militar-da-ue-defende-estoques-obrigatorios-de-municoes-para-rivalizar-russia-e-china-36594975.html
Novo chefe militar da UE defende 'estoques obrigatórios de munições' para rivalizar Rússia e China
Novo chefe militar da UE defende 'estoques obrigatórios de munições' para rivalizar Rússia e China
Sputnik Brasil
O primeiro comissário de Defesa da União Europeia quer forçar Estados-membros a estocarem níveis mínimos de munição e outros suprimentos, dizendo que essa é a... 22.09.2024, Sputnik Brasil
2024-09-22T13:05-0300
2024-09-22T13:05-0300
2024-09-22T13:08-0300
panorama internacional
europa
rússia
alemanha
ursula von der leyen
reino unido
china
armas
projéteis
ocidente
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/07e8/09/16/36595196_0:53:1025:629_1920x0_80_0_0_67d892d025cd4cd5a7062cbeb21c9859.jpg
De acordo com o Financial Times, Andrius Kubilius, disse que a UE deve se preparar para um ataque russo dentro de alguns anos. Kubilius comparou seu plano a acordos semelhantes para gás natural, segundo os quais os países devem manter reservas e compartilhá-las com vizinhos necessitados.Segundo a mídia, a Finlândia, vizinha da Rússia, é um dos poucos Estados-membros com grandes reservas de armamento, enquanto relatos da mídia na Alemanha em 2022 disseram que seu Exército ficaria sem munição após dois dias de combates.Em março, a UE destinou € 500 milhões (R$ 3 bilhões) sob a Lei de Apoio à Produção de Munição (ASAP, na sigla em inglês) para aumentar a capacidade de produção para dois milhões de projéteis anualmente até o final de 2025.Kubilius, um ex-primeiro-ministro lituano, disse que isso foi uma melhoria em relação ao limite anual de 300 mil em 2022, mas que é preciso mais: "Se eu estiver correto, ainda estamos atrás dos russos", afirmou.A presidente da Comissão, Ursula von der Leyen, disse que o bloco precisa gastar € 500 bilhões (R$ 3 trilhões) para compensar o déficit nos gastos com defesa desde o fim da Guerra Fria na década de 1990.Von der Leyen deu a Kubilius 100 dias após assumir o cargo para produzir um white paper sobre estratégia de defesa. Ele deve incluir um escudo aéreo europeu, que custaria centenas de bilhões de euros, e um sistema de defesa cibernética, disse a presidente.Kubilius quer que os Estados-membros da UE tomem dinheiro emprestado para isso em conjunto, uma ideia que, por enquanto, é contestada pelos contribuintes líquidos do orçamento, Alemanha e Países Baixos, diz o jornal.Há também planos para indústria da UE incluir o Reino Unido, que deixou o bloco."Consideramos o Reino Unido como parte da Europa", ele disse. "Os europeus democráticos devem ser tão unidos quanto possível. Vejo o perigo de nossa fraqueza [...]. Mas os chineses [também] estão observando. Os chineses chegarão a uma conclusão simples: o Ocidente é bem fraco. Apesar do fato de o poder de gasto econômico ocidental combinado ser cinco vezes mais forte que o russo, não somos capazes de vencer. Qual é o motivo? É uma questão de vontade política", afirmou o futuro chefe militar do bloco.
https://noticiabrasil.net.br/20240918/putin-exercito-russo-sera-equipado-com-novas-armas-e-tera-aumento-de-efetivo-36533102.html
https://noticiabrasil.net.br/20240824/relatorio-da-ue-nao-recomenda-treinamento-militar-na-ucrania-ao-alertar-sobre-reacao-russa--36180609.html
alemanha
reino unido
china
ocidente
países baixos
lituânia
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
2024
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
notícias
br_BR
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/07e8/09/16/36595196_58:0:966:681_1920x0_80_0_0_a5bfaad7a7ed641acadd8d50b3b0f5a4.jpgSputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
europa, rússia, alemanha, ursula von der leyen, reino unido, china, armas, projéteis, ocidente, orçamento, países baixos, lituânia, operação militar
europa, rússia, alemanha, ursula von der leyen, reino unido, china, armas, projéteis, ocidente, orçamento, países baixos, lituânia, operação militar
Novo chefe militar da UE defende 'estoques obrigatórios de munições' para rivalizar Rússia e China
13:05 22.09.2024 (atualizado: 13:08 22.09.2024) O primeiro comissário de Defesa da União Europeia quer forçar Estados-membros a estocarem níveis mínimos de munição e outros suprimentos, dizendo que essa é a melhor maneira de aumentar a indústria de armas do bloco a fim de prepará-la para a guerra.
De
acordo com o Financial Times,
Andrius Kubilius, disse que a UE deve se preparar para um ataque russo dentro de alguns anos. Kubilius comparou seu plano a
acordos semelhantes para gás natural, segundo os quais os países devem manter reservas e compartilhá-las com vizinhos necessitados.
"Por que não temos algum tipo de critério chamado segurança militar para manter em estoque tal e tal quantidade de projéteis de artilharia e alguns outros produtos [...]? Digamos, pólvora [explosivos]? Você traz valor agregado à segurança dos Estados-membros, mas, além disso, você está criando demanda permanente para produção, que é o maior problema para a indústria de defesa. Eles não têm pedidos estáveis de longo prazo para produção", afirmou a autoridade europeia, citada pelo jornal.
Segundo a mídia, a Finlândia, vizinha da Rússia, é um dos poucos Estados-membros com grandes reservas de armamento, enquanto relatos da mídia na Alemanha em 2022 disseram que seu Exército ficaria sem munição após dois dias de combates.
Em março, a UE destinou
€ 500 milhões (R$ 3 bilhões) sob a Lei de Apoio à Produção de Munição (ASAP, na sigla em inglês) para aumentar a capacidade de produção para
dois milhões de projéteis anualmente até o final de 2025.
Kubilius, um ex-primeiro-ministro lituano, disse que isso foi uma melhoria em relação ao limite anual de 300 mil em 2022, mas que é preciso mais: "Se eu estiver correto, ainda estamos atrás dos russos", afirmou.
A presidente da Comissão, Ursula von der Leyen, disse que o bloco precisa gastar € 500 bilhões (R$ 3 trilhões) para compensar o déficit nos gastos com defesa desde o fim da Guerra Fria na década de 1990.
Von der Leyen deu a Kubilius 100 dias após assumir o cargo para produzir um white paper sobre estratégia de defesa. Ele deve incluir um escudo aéreo europeu, que custaria centenas de bilhões de euros, e um sistema de defesa cibernética, disse a presidente.
Kubilius
quer que os Estados-membros da UE tomem dinheiro emprestado para isso em conjunto, uma ideia que, por enquanto, é contestada pelos contribuintes líquidos do orçamento,
Alemanha e Países Baixos, diz o jornal.
Há também planos para indústria da UE incluir o Reino Unido, que deixou o bloco.
"Consideramos o Reino Unido como parte da Europa", ele disse. "Os europeus democráticos devem ser tão unidos quanto possível. Vejo o perigo de nossa fraqueza [...]. Mas os chineses [também] estão observando. Os chineses chegarão a uma conclusão simples: o Ocidente é bem fraco. Apesar do fato de o poder de gasto econômico ocidental combinado ser cinco vezes mais forte que o russo, não somos capazes de vencer. Qual é o motivo? É uma questão de vontade política", afirmou o futuro chefe militar do bloco.
Acompanhe as notícias que a grande mídia não mostra!
Siga a Sputnik Brasil e tenha acesso a cnteúdos exclusivos no nosso canal no Telegram.
Já que a Sputnik está bloqueada em alguns países, por aqui você consegue baixar o nosso aplicativo para celular (somente para Android).