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Rússia diz na ONU que conflito em Gaza continua devido à obstinação de Israel e EUA

© AP Photo / Hassan AmmarPrédio fica totalmente destruído após bombardeio israelense no subúrbio de Beirute. Líbano, 23 de setembro de 2024
Prédio fica totalmente destruído após bombardeio israelense no subúrbio de Beirute. Líbano, 23 de setembro de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 09.10.2024
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O conflito entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza continua há mais de um ano diante da obstinação de Israel e seu principal fiador, os Estados Unidos, declarou nesta quarta-feira (9) o embaixador russo na Organização das Nações Unidas (ONU), Vasily Nebenzya.

"Quase 42 mil mortos, a maioria mulheres e crianças. O número de feridos e desaparecidos se aproxima de 100 mil, 2 milhões de deslocados internos. Esse é o resultado da obstinação dos líderes israelenses e do patrocínio por parte dos aliados americanos de Jerusalém Ocidental, que não permitem que o Conselho de Segurança interrompa esse ciclo vicioso de violência", destacou o diplomata russo durante a cúpula do principal órgão da ONU.

Nebenzya acrescentou que a tragédia de 7 de outubro de 2023 tem sido usada ao longo de um ano "para infligir uma punição coletiva maciça e impiedosa aos palestinos".
Além disso, a autoridade russa observou que a população da Faixa de Gaza enfrenta uma catástrofe humanitária sem precedentes "desde a Segunda Guerra Mundial".
Em 7 de outubro de 2023, um ataque coordenado pelo Hamas contra mais de 20 comunidades israelenses resultou em aproximadamente 1.200 mortos, cerca de 5.500 feridos e a captura de 253 reféns, dos quais 100 foram posteriormente liberados em trocas de prisioneiros.
Em represália, Israel declarou guerra ao Hamas e iniciou uma série de bombardeios sobre Gaza.
A Rússia e outros países instam Israel e o Hamas a concordar com um cessar-fogo e defendem uma solução de dois Estados, aprovada pela ONU em 1947, como única via possível para alcançar a paz duradoura na região.
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Lobby israelense nos EUA

O economista norte-americano e acadêmico da Universidade de Columbia, Jeffrey Sachs, analisou à Sputnik que a forma de resolver a crise no Oriente Médio é óbvia, mas segue sendo bloqueada pelo poderoso lobby israelense nos EUA.
De acordo com Sachs, a paz no Oriente Médio será possível se os EUA pararem de bloquear a adesão palestina à ONU e começarem a trabalhar com outros membros permanentes do Conselho de Segurança, incluindo a Rússia, para implementar uma solução de dois Estados para o conflito israelo-palestino.
Nesta semana, o presidente do Irã, Masoud Pezeshkian, criticou duramente os governos dos Estados Unidos e da Europa por apoiarem o "selvagem regime sionista" que, segundo ele, "não sente escrúpulos em massacrar pessoas".
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