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Confrontos entre civis e policiais em estradas da Bolívia deixam dezenas de feridos

© AP Photo / Daniel CartagenaA polícia de choque confronta apoiadores do ex-presidente boliviano Evo Morales durante um bloqueio de estrada para pressionar contra a sua acusação por supostas agressões a menores, perto de Cochabamba, Bolívia, na sexta-feira, 25 de outubro de 2024
A polícia de choque confronta apoiadores do ex-presidente boliviano Evo Morales durante um bloqueio de estrada para pressionar contra a sua acusação por supostas agressões a menores, perto de Cochabamba, Bolívia, na sexta-feira, 25 de outubro de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 26.10.2024
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Camponeses e policiais entraram em confronto nesta sexta-feira (25), após estradas serem bloqueadas, e deixaram dezenas de feridos e pessoas detidas, informou o Ministério de Governo.

"As forças policiais tiveram um avanço substancial, desbloqueando pelo menos 12 pontos nas vias interrompidas pelos manifestantes", informou a pasta.

Os confrontos mais críticos ocorreram em uma estrada que liga Cochabamba à sede de governo.
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Pelo menos 14 agentes ficaram feridos, segundo o governo. Um deles sofreu ferimentos graves e passaria por cirurgia.
Os bloqueios de estradas dificultaram abastecimento de combustíveis e causaram aumento nos preços de produtos básicos.
Os bloqueios de estradas começaram em 14 de outubro por parte de camponeses que exigem o "fim da perseguição judicial" contra o ex-presidente Evo Morales, investigado por suposto abuso de uma menor de idade quando era presidente.
A disputa interna do partido Movimento ao Socialismo (MAS), liderada por Morales e o atual presidente, Luis Arce, dividiu a esquerda. Integrantes da mesma legenda e antigos aliados políticos, Morales e Arce romperam após as eleições presidenciais de 2020. Agora, ambos disputam para ver quem será o candidato pelo MAS nas eleições de 2025.
A disputa entre Arce e Morales começou após a tentativa de golpe de Estado sofrida pelo ex-presidente. Quando Morales se refugiou na Argentina, Jeanine Añez assumiu como presidente interina e, após ser pressionada pela Justiça, convocou eleições.
As bases do MAS indicaram como candidato o presidente David Choquehuanca, que foi ministro das Relações Exteriores durante os dois primeiros mandatos de Morales.
Eles se afastaram em 2016, quando Morales perdeu o referendo que convocou para tentar alterar a legislação, possibilitando sua candidatura a um quarto mandato.
Após a derrota, Choquehuanca passou a se apresentar como possível sucessor de Morales, que não gostou e o demitiu da chancelaria. Após voltar do exílio na Argentina, Morales vetou a indicação de Choquehuanca como candidato do MAS e indicou Arce, que foi seu ministro da Fazenda.
Arce se afastou de Morales após este tentar intervir em seu governo, fazendo demandas sobre demissões de ministros e atacando Choquehuanca.
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