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Avanço da China na América do Sul e no Brasil preocupa futura administração Trump, diz mídia
Avanço da China na América do Sul e no Brasil preocupa futura administração Trump, diz mídia
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Em um projeto considerado crucial para a reconfiguração da geografia do comércio global, o presidente da China, Xi Jinping, inaugurou um megaprojeto portuário... 15.11.2024, Sputnik Brasil
2024-11-15T19:00-0300
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O novo porto foi oficialmente nomeado por Xi como o ponto inicial de uma "nova Rota da Seda marítima". Segundo informações veiculadas pelo UOL, com um investimento de US$ 1,3 bilhão, o porto oferece uma promessa de maior eficiência no escoamento da soja brasileira e de minérios do Brasil, otimizando o tempo e o custo do transporte até a China. Além disso, Xi Jinping fará uma visita ao Brasil, onde participará da cúpula do G20, no Rio de Janeiro, e, em seguida, será recebido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para uma visita oficial.O portal de notícias reforçou que o presidente chinês já percorreu a América Latina em mais de dez ocasiões, mas sua chegada ocorre no contexto da vitória de Donald Trump e de uma renovada estratégia dos Estados Unidos para recuperar influência na região.Apesar disso, os chineses esperam que a nova rota agilize e torne mais acessível a exportação de minérios e produtos agrícolas da América do Sul para o mercado chinês.O porto de Chancay, situado a 80 quilômetros de Lima, tem gerado preocupação nos Estados Unidos, atesta o portal brasileiro. A infraestrutura foi projetada para receber navios de grande porte e reduzir de 35 para 25 dias o tempo de viagem entre a América Latina e a China. Esse avanço pode impactar a competitividade de outros portos, como o de Manzanillo, no México, e o de Long Beach, na Califórnia.A ex-comandante do Comando Sul, General de Exército Laura Richardson, classificou os investimentos chineses em infraestrutura nas regiões do Caribe, América Central e do Sul como uma ameaça à segurança nacional dos EUA.O jornal Global Times, conhecido por sua proximidade com o governo chinês, refutou as acusações, afirmando que o porto não seria, de forma alguma, uma ferramenta de competição geopolítica e desqualificando as alegações dos EUA sobre o possível uso militar da instalação como "calúnias".Em seu discurso de inauguração, Xi Jinping evitou discutir questões geopolíticas. Para ele, o projeto representa a "Rota da Seda marítima do século 21"."A China está disposta a trabalhar com o lado peruano para tomar o projeto Chancay como ponto de partida para forjar um novo corredor marítimo-terrestre entre a China e a América Latina e conectar a Grande Trilha Inca", afirmou Xi, fazendo referência à antiga rede de montanhas do Império Inca, que datam do século XV.
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Avanço da China na América do Sul e no Brasil preocupa futura administração Trump, diz mídia
19:00 15.11.2024 (atualizado: 20:21 15.11.2024) Em um projeto considerado crucial para a reconfiguração da geografia do comércio global, o presidente da China, Xi Jinping, inaugurou um megaprojeto portuário no Peru, acionando um alerta entre aliados de Donald Trump.
O novo porto foi oficialmente nomeado por Xi como o ponto inicial de uma "nova Rota da Seda marítima". Segundo informações veiculadas pelo UOL, com um investimento de US$ 1,3 bilhão, o porto oferece uma promessa de maior eficiência no escoamento da soja brasileira e de minérios do Brasil, otimizando o tempo e o custo
do transporte até a China.
Além disso, Xi Jinping fará uma visita ao Brasil, onde participará da cúpula do G20, no Rio de Janeiro, e, em seguida, será recebido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para uma visita oficial.
O portal de notícias
reforçou que o presidente chinês já percorreu a América Latina em mais de dez ocasiões, mas sua chegada ocorre no contexto da vitória de Donald Trump e de uma renovada estratégia dos Estados Unidos para recuperar influência na região.
Apesar disso, os chineses esperam que a nova rota agilize e torne mais acessível a exportação de minérios e produtos agrícolas da América do Sul para o mercado chinês.
O porto de Chancay, situado a 80 quilômetros de Lima, tem gerado preocupação nos Estados Unidos, atesta o portal brasileiro. A infraestrutura foi projetada para receber navios de grande porte e reduzir de 35 para 25 dias o tempo de viagem entre a América Latina e a China. Esse avanço pode impactar a competitividade de outros portos, como o de Manzanillo, no México, e o de Long Beach, na Califórnia.
A ex-comandante do Comando Sul, General de Exército Laura Richardson, classificou os
investimentos chineses em infraestrutura nas regiões do Caribe,
América Central e do Sul como uma ameaça à segurança nacional dos EUA.
O jornal Global Times, conhecido por sua proximidade com o governo chinês, refutou as acusações, afirmando que o porto não seria, de forma alguma, uma ferramenta de competição geopolítica e desqualificando as alegações dos EUA sobre o possível uso militar da instalação como "calúnias".
Em seu discurso de inauguração, Xi Jinping evitou discutir questões geopolíticas. Para ele, o projeto representa a "Rota da Seda marítima do século 21".
"A China está disposta a trabalhar com o lado peruano para tomar o projeto Chancay como ponto de partida para forjar um novo corredor marítimo-terrestre entre a China e a América Latina e conectar a Grande Trilha Inca", afirmou Xi, fazendo referência à antiga rede de montanhas do Império Inca, que datam do século XV.
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