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A poucos metros da Cúpula do G20, manifestantes protestam contra mortes em Gaza e no Líbano (VÍDEOS)

© SputnikManifestantes pró-Palestina congregam no centro do Rio de Janeiro durante a Cúpula de Chefes de Estado do G20, em 18 de novembro de 2024
Manifestantes pró-Palestina congregam no centro do Rio de Janeiro durante a Cúpula de Chefes de Estado do G20, em 18 de novembro de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 18.11.2024
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Um protesto contra a guerra em Gaza e no Líbano foi convocado nesta segunda-feira (18) no Rio de Janeiro. A ideia dos manifestantes era aproveitar a presença dos líderes mundiais na cidade para exercer pressão por um cessar-fogo.
A manifestação pró-Palestina foi realizada na área carioca da Cinelândia, região localizada a menos de 1 km de distância do Museu de Arte Moderna (MAM), onde está acontecendo a Cúpula de Chefes de Estado do G20. Inicialmente, os protestantes desejavam fazer uma passeata até o MAM, mas foram barrados pela polícia de se aproximar.
Entoando canções contrárias às mortes causadas pelas Forças de Defesa de Israel (FDI), o movimento contou com a presença de partidos políticos, como o Partido da Causa Operária (PCO), movimentos sociais camponeses, indígenas e apoiadores da causa palestina.
Vindo de Nova York, o rabino Yisroel Dovid Weiss, membro do Neturei Karta, grupo judaico antissionismo, conversou com a Sputnik Brasil.

"Estamos aqui porque queremos que os líderes mundiais tenham clareza que o apoio ao Estado de Israel é o apoio a um genocídio."

Segundo o representante judeu, o Estado de Israel é "um movimento nacionalista" que data de 140 anos atrás. "É uma questão nacionalista puramente material."
"Não temos permissão para matar ou roubar. Como judeus, nunca. Desde a destruição do templo tentamos criar uma lei, tentamos criar a nossa própria soberania. Isso é inaceitável, de acordo com a religião judaica."
Para Weiss, os líderes mundiais foram "enganados por Israel", que se dizem ser os representantes mundiais do judaísmo. "É tudo mentira. É patentemente falso […]. Estamos implorando como representantes da religião judaica que eles entendam que estão sendo enganados", afirmou à reportagem.

"Não é antissemita parar esse genocídio. É antissemita o genocídio que está acontecendo."

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