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Governo brasileiro aumenta para 3,3% estimativa para o PIB em 2024
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O Ministério da Fazenda aumentou de 3,2% para 3,3% a estimativa de crescimento da economia brasileira em 2024, com base no Boletim Macrofiscal, divulgado nesta... 18.11.2024, Sputnik Brasil
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Quanto à inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a previsão avançou de 4,25% para 4,40%.Os números do Boletim Macrofiscal são usados no Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas, que será divulgado na próxima sexta-feira (22). Publicado a cada dois meses, o relatório traz previsões para a execução do Orçamento com base no desempenho das receitas e da previsão de gastos do governo, com o PIB e a inflação entrando em alguns cálculos. Com base no cumprimento da meta de déficit primário e do limite de gastos do novo arcabouço fiscal, o governo bloqueia ou libera alguns gastos não obrigatórios.A projeção de crescimento para o terceiro trimestre subiu de 0,6% para 0,7%, o que, segundo a pasta, reflete pequenas revisões nas estimativas de crescimento para o setor agropecuário e de serviços. No segundo trimestre, o resultado do PIB, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ficou acima do esperado, com alta de 1,4%.Para os próximos dois trimestres, o aumento da atividade deve ter ritmo inferior ao observado nos dois primeiros trimestres, de acordo com o boletim. Para a agropecuária, a variação esperada para o PIB continua negativa, mas a expectativa de retração, que era de 1,9%, melhorou para 1,7%. Para a indústria, a expectativa de crescimento da pasta se manteve em 3,5%, guiada pelo "bom desempenho" projetado para as indústrias da transformação e construção.A projeção para a expansão dos serviços subiu de 3,3% para 3,4%. A expectativa é de que esse setor continue em expansão até o final do ano, guiado pelo mercado de trabalho aquecido e pelas melhores condições de crédito para as famílias comparativamente ao ano anterior, segundo o ministério. A desaceleração do crescimento desse setor deve ocorrer nos próximos dois semestres, refletindo tanto a forte base de comparação como a redução de estímulos vindos do aumento real do salário mínimo e do pagamento de precatórios.InflaçãoA previsão do levantamento para o IPCA passou de 4,25% para 4,4%, ficando próxima do teto da meta de inflação para o ano. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é de 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo — ou seja, o limite inferior é 1,5%, e o superior é 4,5%. Segundo a Secretaria de Política Econômica, contribuíram para o aumento das estimativas a aceleração dos preços de itens mais voláteis, mais afetados pelo câmbio e pelo clima, como alimentos.Porém, até o final do ano deve haver desaceleração nos preços monitorados, repercutindo, principalmente, mudanças esperadas nas bandeiras tarifárias de energia elétrica. Após dois meses no nível vermelho, a bandeira tarifária para novembro será amarela.Estimativas para 2025Para 2025, a estimativa de crescimento ficou em 2,5%, um crescimento inferior devido à perspectiva de um novo ciclo de aumentos na taxa Selic, os juros básicos da economia, definida pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central.A estimativa de inflação pelo IPCA para o próximo ano avançou de 3,3% para 3,6%. Já as projeções para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) e Índice Geral de Preços — Disponibilidade Interna (IGP-DI) para 2025 estão em 3,4% e 4%, respectivamente.
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economia, ministério da fazenda, ibge, conselho monetário nacional, ipca, programa de aceleração do crescimento (pac), brasil, produto interno bruto, comitê de política monetária, inpc, selic, copom
Governo brasileiro aumenta para 3,3% estimativa para o PIB em 2024
13:58 18.11.2024 (atualizado: 16:30 18.11.2024) O Ministério da Fazenda aumentou de 3,2% para 3,3% a estimativa de crescimento da economia brasileira em 2024, com base no Boletim Macrofiscal, divulgado nesta segunda-feira (18), devido à expansão do produto interno bruto (PIB) no terceiro trimestre.
Quanto à inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a previsão avançou de 4,25% para 4,40%.
Os números do Boletim Macrofiscal são usados no Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas, que será divulgado na próxima sexta-feira (22). Publicado a cada dois meses, o relatório traz previsões para a execução do Orçamento com base no desempenho das receitas e da previsão de gastos do governo, com o PIB e a inflação entrando em alguns cálculos.
Com base no cumprimento da meta de déficit primário e do limite de gastos do novo arcabouço fiscal, o governo bloqueia ou libera alguns gastos não obrigatórios.
A
projeção de crescimento para o terceiro trimestre subiu de 0,6% para 0,7%, o que, segundo a pasta, reflete pequenas revisões nas estimativas de crescimento para o setor agropecuário e de serviços.
"Na margem, a perspectiva é de desaceleração no ritmo de crescimento, principalmente em função da forte expansão observada no segundo trimestre", diz o levantamento.
No segundo trimestre, o resultado do PIB, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ficou acima do esperado, com alta de 1,4%.
Para os próximos dois trimestres, o aumento da atividade deve ter ritmo inferior ao observado nos dois primeiros trimestres, de acordo com o boletim. Para a agropecuária, a variação esperada para o PIB continua negativa, mas a expectativa de retração, que era de 1,9%, melhorou para 1,7%.
Para a indústria, a expectativa de crescimento da pasta se manteve em 3,5%, guiada pelo "bom desempenho" projetado para as indústrias da transformação e construção.
"O bom desempenho projetado para a indústria de transformação reflete a expansão nas concessões de crédito às empresas e as menores taxas de juros comparativamente a 2023, além das políticas de estímulo ao investimento, como o Novo PAC [Novo Programa de Aceleração do Crescimento] e a depreciação acelerada. Para o crescimento da construção, se destaca a expansão do programa Minha Casa, Minha Vida, além do aumento da massa de rendimentos real e do crescimento das vagas de trabalho formais", afirmou o estudo.
A projeção para a
expansão dos serviços subiu de 3,3% para 3,4%. A expectativa é de que esse setor continue em expansão até o final do ano, guiado pelo
mercado de trabalho aquecido e pelas melhores condições de crédito para as famílias comparativamente ao ano anterior, segundo o ministério.
A
desaceleração do crescimento desse setor deve ocorrer
nos próximos dois semestres, refletindo tanto a forte base de comparação como a redução de estímulos vindos do aumento real do salário mínimo e do pagamento de precatórios.
A previsão do levantamento para o IPCA passou de 4,25% para 4,4%, ficando próxima do teto da meta de inflação para o ano. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é de 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo — ou seja, o limite inferior é 1,5%, e o superior é 4,5%.
Segundo a Secretaria de Política Econômica, contribuíram para o aumento das estimativas a aceleração dos preços de itens mais voláteis, mais afetados pelo câmbio e pelo clima, como alimentos.
Porém, até o final do ano deve haver desaceleração nos preços monitorados, repercutindo, principalmente, mudanças esperadas nas
bandeiras tarifárias de energia elétrica. Após dois meses no nível vermelho,
a bandeira tarifária para novembro será amarela.
"A partir de novembro, a inflação acumulada em 12 meses deve voltar a cair. Esse cenário considera bandeira verde para as tarifas de energia elétrica em dezembro e pode ser afetado pela ocorrência de novos eventos climáticos", ressaltou o boletim.
Para 2025, a estimativa de crescimento ficou em 2,5%, um crescimento inferior devido à perspectiva de um novo ciclo de aumentos na taxa Selic, os juros básicos da economia, definida pelo
Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central.
A estimativa de inflação pelo IPCA para o próximo ano avançou de 3,3% para 3,6%. Já as projeções para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) e Índice Geral de Preços — Disponibilidade Interna (IGP-DI) para 2025 estão em 3,4% e 4%, respectivamente.
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