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'Loucura sem limites': EUA podem desencadear 3ª Guerra Mundial, diz político francês

© AP Photo / Exército dos EUA / Sargento de 1ª classe Andrew Dickson / HandoutIan Ketterling, artilheiro dos EUA, prepara o guindaste para carregar o Sistema de Mísseis Táticos do Exército (ATACMS, na sigla em inglês) dos EUA no sistema de lançamento múltiplo de foguetes Himars em Queensland, Austrália, 26 de julho de 2023
Ian Ketterling, artilheiro dos EUA, prepara o guindaste para carregar o Sistema de Mísseis Táticos do Exército (ATACMS, na sigla em inglês) dos EUA no sistema de lançamento múltiplo de foguetes Himars em Queensland, Austrália, 26 de julho de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 18.11.2024
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O presidente russo Vladimir Putin havia alertado recentemente que a participação direta dos países ocidentais no conflito da Ucrânia mudaria sua essência, e que a Rússia seria forçada a tomar decisões com base nas ameaças que enfrenta.
Florian Philippot, o líder do partido Os Patriotas, teceu duras críticas ao presidente cessante dos EUA, Joe Biden, por ter aprovado ataques de mísseis de longo alcance da Ucrânia contra a Rússia.

Ao autorizar tais ataques, "o Estado profundo e seu fantoche Biden estão tentando desencadear a 3ª Guerra Mundial antes que [Donald] Trump chegue ao poder", escreveu Philippot em sua página no X.

"Nós esperávamos este tipo de coisa: a sua loucura não conhece limites! Pessoas sensatas terão que assumir e se livrar da OTAN de uma vez por todas!", acrescentou ele.
Presidente norte-americano, Joe Biden, com a primeira-ministra sueca, Magdalena Andersson, e o presidente finlandês, Sauli Niinisto, durante declaração conjunta para a imprensa após reunião na Casa Branca - Sputnik Brasil, 1920, 17.11.2024
Panorama internacional
Quais seriam as implicações da decisão de Biden de permitir o uso de mísseis contra a Rússia?
O The New York Times relatou citando fontes não identificadas dizendo que Biden autorizou que a Ucrânia usasse mísseis ATACMS de longo alcance fornecidos pelos EUA para atacar a Rússia em profundidade. O jornal chamou a decisão de "uma grande mudança na política dos EUA", que "dividiu" os conselheiros de Biden. Nem Biden nem a Casa Branca ainda comentaram o assunto.
Mais tarde o jornal francês Le Figaro afirmou também que a França e o Reino Unido também teriam permitido que o regime de Kiev atacasse o território russo usando suas armas de longo alcance.
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