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Operação militar especial russa
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Tropas ocidentais não podem garantir cessar-fogo na Ucrânia, opina especialista militar

© AP Photo / Irina RybakovaMilitar da 93ª Brigada Mecanizada da Ucrânia aponta para as posições russas no front perto da cidade de Artyomovsk, 22 de maio de 2024
Militar da 93ª Brigada Mecanizada da Ucrânia aponta para as posições russas no front perto da cidade de Artyomovsk, 22 de maio de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 13.12.2024
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As tropas europeias ou norte-americanas não podem atuar como garantidoras de um cessar-fogo na Ucrânia, caso seja estabelecido, pois esses países realizaram ações hostis contra a Rússia, disse à Sputnik o chefe do Centro de Estudos de Conflitos Militares e Políticos, Andrei Klintsevich.
O jornal The Wall Street Journal informou anteriormente que o presidente eleito dos EUA, Donald Trump, quer a presença de tropas europeias na Ucrânia, onde supostamente vão supervisionar a manutenção de um cessar-fogo, mas as próprias tropas dos EUA não vão estar envolvidas.

"Em primeiro lugar, essas devem ser forças nas quais a Rússia confia. Não podem ser representantes do lado que era de fato nosso inimigo, que fornecia armas [à Ucrânia], inteligência e, em geral, seus oficiais estavam nos quartéis-generais [das forças ucranianas]", acredita Klintsevich.

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Ao mesmo tempo, o especialista observou que há uma possibilidade de enviar um contingente de terceiros países para a Ucrânia, mas ainda não está claro como a linha de demarcação seria traçada.

"Não descarto que possa ser algum tipo de contingente multinacional, mas dos países com os quais temos relações mais ou menos normais. É pouco provável que sejam americanos e europeus", disse.

Klintsevich opinou que podem ser os países-membros da Organização do Tratado de Segurança Coletiva (OTSC), formada de algumas ex-repúblicas soviéticas, ou da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), como a Turquia, com quem a Rússia tem boas relações.
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De acordo com o analista, os Estados Unidos podem estar pressionando os países europeus a enviar seus contingentes para a Ucrânia.
Em sua opinião, em troca disso, Washington enviará mais tropas para a Europa, ocupando de fato os países onde as bases serão instaladas.
O Kremlin, por sua vez, já advertiu anteriormente que a instalação de contingentes militares estrangeiros na Ucrânia vai ter consequências extremamente negativas, inclusive irreversíveis.
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