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Hamas afirma que palavras de Trump sobre Gaza são receita para criar mais caos e tensões na região

© AP Photo / Abdel Kareem HanaMulher palestina foge da área de Khan Yunis, na Faixa de Gaza, seguindo ordens de evacuação militar israelenses, dizendo que suas forças logo operarão ali, em 8 de agosto de 2024
Mulher palestina foge da área de Khan Yunis, na Faixa de Gaza, seguindo ordens de evacuação militar israelenses, dizendo que suas forças logo operarão ali, em 8 de agosto de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 04.02.2025
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O Hamas classificou nesta terça-feira (4) as declarações do presidente dos EUA, Donald Trump, sobre a Faixa de Gaza como a receita para criar caos e tensões na região, afirmou Sami Abu Zuhri, alto funcionário do movimento.
No enclave, a guerra promovida por Israel destruiu praticamente toda a infraestrutura e deixou mais de 47 mil mortos.

"Consideramos inaceitáveis as declarações de Trump dizendo: 'Não há uma alternativa para os residentes da Faixa de Gaza além de deixá-la.' Classificamos isso como uma receita para criar caos e tensões na região", disse Abu Zuhri.

Antes de sua reunião bilateral com o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu na Casa Branca, Trump disse a jornalistas que toda a população de Gaza (aproximadamente 1,8 milhão de pessoas) precisaria ser relocada para áreas fora do enclave. Trump também revelou que os EUA vão controlar o território e apoiar os trabalhos de reconstrução.

"Todos eles, e estamos falando provavelmente de 1,7 milhão, talvez 1,8 milhão de pessoas, mas acho que todos eles serão reassentados em áreas onde poderão viver uma vida bonita e sem medo de morrer todos os dias", afirmou o republicano.

Trump propôs a criação de até cinco regiões distintas em vários países que receberiam os palestinos para que pudessem ter "novas moradias e viver em paz". Além disso, o presidente norte-americano acredita que "os habitantes de Gaza não desejam retornar ao enclave porque ele se tornou apenas um local de destruição".
Palestinos deslocados pela ofensiva aérea e terrestre israelense na Faixa de Gaza fogem da cidade de Hamad, após uma ordem de evacuação do Exército israelense para deixar partes da área sul de Khan Yunis, em 11 de agosto de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 28.01.2025
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Mais de 300 mil palestinos retornam ao norte da Faixa de Gaza após cessar-fogo com Israel

Cessar-fogo em Gaza começou em janeiro

Em janeiro, através da mediação de Catar, Egito e Estados Unidos, o movimento palestino e o governo israelense concordaram com um cessar-fogo de 42 dias e declararam a intenção de encerrar definitivamente as hostilidades.
Ao longo de 15 meses, os embates causaram a morte de mais de 47 mil palestinos e cerca de 1,2 mil israelenses, além de se espalharem para o Líbano, Iêmen e provocarem até uma troca de ataques com mísseis entre Israel e Irã.
A primeira fase do acordo prevê uma troca parcial de prisioneiros, a retirada das tropas israelenses para as fronteiras de Gaza e a entrada de ajuda humanitária. Já as demais etapas seguem em negociação.
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