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Vítima do rompimento da barragem de Brumadinho é identificada 6 anos após tragédia

© Divulgação / ValeÁrea tomada pelos rejeitos da Vale após cinco anos do rompimento. Brumadinho (MG), 15 de janeiro de 2024
Área tomada pelos rejeitos da Vale após cinco anos do rompimento. Brumadinho (MG), 15 de janeiro de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 07.02.2025
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Autoridades brasileiras identificaram a 268ª vítima das 270 que morreram devido ao rompimento da barragem de mineração em Brumadinho, seis anos após a tragédia ocorrida em 25 de janeiro de 2019, informou o governo de Minas Gerais em nota nesta sexta-feira (7).
A vítima, Maria de Lurdes da Costa Bueno, tinha 59 anos, era moradora do estado de São Paulo e estava de férias no hotel rural Nova Estância quando foi atingida pela onda de lama tóxica formada com o rompimento da barragem.
"A Polícia Civil identificou mais uma joia perdida no rompimento da barragem do Córrego do Feijão, em Brumadinho; Maria de Lurdes é a 268ª vítima encontrada pelos bombeiros, que trabalham há mais de 2.200 dias para confortar cada família atingida pela tragédia", diz a nota.
Os bombeiros encontraram os restos de um fêmur com prótese ontem (6), a dois quilômetros de onde ficava o hotel, e, após examiná-los, foi confirmado que pertenciam à Costa Bueno.
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Relembre a tragédia

Por volta do meio-dia de 25 de janeiro de 2019, a barragem B1 da mineradora Vale, até então de "baixo risco" para rompimento, entrou em colapso. Em poucos segundos, cerca de 10 milhões de metros cúbicos de rejeitos da Vale reduziram a pó todo o centro administrativo da empresa.
No caminho ao longo do leito do ribeirão Ferro-Carvão até o rio Paraopeba, propriedades rurais, pousadas, casas e bairros inteiros foram levados pela lama, que em alguns pontos chegava a uma profundidade de 15 metros.
Ao todo, 272 pessoas morreram no desastre, segundo a Associação dos Familiares de Vítimas e Atingidos pelo Rompimento da Barragem Mina Córrego do Feijão (Avabrum).
Tudo isso ocorreu cerca de quatro anos depois do maior desastre ambiental já registrado no Brasil: o rompimento da barragem da Samarco, subsidiária da Vale, em Mariana, na região central de Minas Gerais, em 2015, quando 19 pessoas morreram e o rio Doce foi destruído até a foz, no Espírito Santo. Em 2017, o então presidente da mineradora, Fabio Schvartsman, assumia a maior empresa privada do Brasil sob o lema "Mariana nunca mais".
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