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Vencedor das eleições na Alemanha quer 'unir Europa' e ser 'independente dos EUA', diz mídia
Vencedor das eleições na Alemanha quer 'unir Europa' e ser 'independente dos EUA', diz mídia
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Friedrich Merz, representante dos democratas cristãos vencedores das eleições na Alemanha, prometeu agir rapidamente para unir a Europa e "alcançar a... 24.02.2025, Sputnik Brasil
2025-02-24T10:38-0300
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2025-02-24T10:40-0300
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Nas recentes eleições na Alemanha, os democratas cristãos de Merz (CDU/CSU) ficaram em primeiro lugar com 28,5% dos votos, necessitando de um parceiro de coalizão para garantir uma maioria parlamentar. A Alternativa para a Alemanha (AfD) ficou em segundo lugar com cerca de 21% dos votos, enquanto os liberais Democratas Livres e a esquerda Aliança Sahra Wagenknecht (BSW) não conseguiram entrar no Bundestag (Parlamento). O resultado permite a Merz formar um governo bipartidário com o Partido Social-Democrata (SPD) do chanceler Olaf Scholz, embora com uma pequena maioria. No entanto, a forte presença da AfD pode limitar a capacidade de Merz de aumentar investimentos, incluindo o orçamento de defesa. Segundo o Financial Times (FT), Merz declarou que a Alemanha precisa refazer seus arranjos de segurança e reduzir a dependência dos EUA, criticando a indiferença do presidente Donald Trump em relação à Europa e a necessidade de fortalecimento do bloco para alcançar esta independência de Washington. Merz está ansioso para formar um governo rapidamente devido aos desafios enfrentados por Alemanha e Europa. O euro e o índice Dax da Alemanha — índice de ações que representa as 40 maiores e mais líquidas empresas listadas na Bolsa de Valores de Frankfurt — reagiram positivamente aos resultados eleitorais. A diplomata-chefe da União Europeia (UE), Kaja Kallas, expressou a necessidade de um governo alemão estável para decisões europeias. O provável chanceler alemão questionou ainda o futuro da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) e criticou as intervenções de Washington na campanha eleitoral alemã. O presidente norte-americano Donald Trump e seu chefe do Departamento de Eficiência Governamental (DOGE, na sigla em inglês), Elon Musk, apoiaram abertamente a AfD e criticaram políticos alemães por não cooperarem com o partido. Recentemente, Trump manteve conversas diretas com a Rússia sobre o fim do conflito ucraniano e ameaçou retirar garantias de segurança dos EUA da Europa. Ele descreveu os resultados eleitorais como um sinal de cansaço do povo alemão com políticas de energia e imigração. A participação eleitoral neste pleito foi a maior desde a reunificação alemã em 1990. Merz deve formar uma coalizão com o SPD, que teve seu pior resultado desde 1887 enquanto os Verdes viram seu capital político minguar, não conseguindo assentos suficientes para serem uma alternativa viável. O novo governo alemão herdará uma economia estagnada e embora tenha prometido reformas para revitalizar o crescimento no país, ainda não está claro como as reformas de infraestrutura necessárias serão atingidas diante de um parlamento tão rachado.
https://noticiabrasil.net.br/20250223/scholz-admite-derrota-de-seu-partido-nas-eleicoes-da-alemanha-38639522.html
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Vencedor das eleições na Alemanha quer 'unir Europa' e ser 'independente dos EUA', diz mídia
10:38 24.02.2025 (atualizado: 10:40 24.02.2025) Friedrich Merz, representante dos democratas cristãos vencedores das eleições na Alemanha, prometeu agir rapidamente para unir a Europa e "alcançar a independência" dos EUA.
Nas recentes
eleições na Alemanha, os democratas cristãos de Merz (CDU/CSU) ficaram em primeiro lugar com 28,5% dos votos,
necessitando de um parceiro de coalizão para garantir uma maioria parlamentar. A Alternativa para a Alemanha (AfD) ficou em segundo lugar com cerca de 21% dos votos, enquanto os liberais Democratas Livres e a esquerda Aliança Sahra Wagenknecht (BSW) não conseguiram entrar no Bundestag (Parlamento).
O resultado permite a Merz formar um governo bipartidário com o
Partido Social-Democrata (SPD) do chanceler Olaf Scholz, embora com uma pequena maioria. No entanto, a
forte presença da AfD pode limitar a capacidade de Merz de aumentar investimentos, incluindo o orçamento de defesa.
Segundo o Financial Times (FT), Merz declarou que a Alemanha
precisa refazer seus arranjos de segurança e
reduzir a dependência dos EUA, criticando a indiferença do presidente Donald Trump em relação à Europa e a necessidade de fortalecimento do bloco para alcançar esta independência de Washington.
Merz está ansioso para formar um governo rapidamente devido aos
desafios enfrentados por Alemanha e Europa. O euro e o índice Dax da Alemanha — índice de ações que representa as 40 maiores e mais líquidas empresas listadas na Bolsa de Valores de Frankfurt —
reagiram positivamente aos resultados eleitorais. A diplomata-chefe da União Europeia (UE), Kaja Kallas, expressou a necessidade de um governo alemão estável para decisões europeias.
O provável chanceler alemão questionou ainda o futuro da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) e
criticou as intervenções de Washington na campanha eleitoral alemã. O presidente norte-americano Donald Trump e seu chefe do Departamento de Eficiência Governamental (DOGE, na sigla em inglês), Elon Musk,
apoiaram abertamente a AfD e criticaram políticos alemães por não cooperarem com o partido.
Recentemente, Trump manteve conversas diretas com a Rússia sobre o
fim do conflito ucraniano e ameaçou retirar garantias de segurança dos EUA da Europa. Ele descreveu os resultados eleitorais como um
sinal de cansaço do povo alemão com políticas de energia e imigração.
A participação eleitoral neste pleito foi a
maior desde a reunificação alemã em 1990. Merz deve formar uma coalizão com o SPD, que teve seu pior resultado desde 1887 enquanto os Verdes viram seu capital político minguar, não conseguindo assentos suficientes para serem uma
alternativa viável.
O novo governo alemão herdará uma economia estagnada e embora tenha prometido reformas para revitalizar o crescimento no país, ainda não está claro como as reformas de infraestrutura necessárias serão atingidas diante de um parlamento tão rachado.
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