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'Não provocamos problemas, mas também não temos medo', diz China sobre tarifas dos EUA

© AP Photo / Markus SchreiberA bandeira nacional chinesa tremula em frente à embaixada do país em Berlim, terça-feira, 23 de abril de 2024
A bandeira nacional chinesa tremula em frente à embaixada do país em Berlim, terça-feira, 23 de abril de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 05.04.2025
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Em comunicado, o governo chinês torna a contestar as tarifas aplicadas pelos EUA, que no caso de Pequim já chegam a 54%, e diz que pressões e ameaças são a maneira errada de lidar com a China.
A China não deve ser tratada por meio de pressão e ameaças, afirmou o governo chinês neste sábado (5), por meio de comunicado, em mais um posicionamento relativo às tarifas anunciadas na quarta-feira (2) pelo presidente dos EUA, Donald Trump.
"Não provocamos problemas, mas também não temos medo de problemas. Pressão e ameaças são a maneira errada de lidar com a China. A China já tomou e continuará a tomar medidas decisivas para proteger sua soberania, segurança e interesses de desenvolvimento", enfatizou o documento.
No comunicado, Pequim avalia que a imposição de tarifas dos EUA violou seriamente as regras da Organização Mundial do Comércio (OMC), causou sérios danos ao sistema de comércio multilateral baseado em regras e teve um sério impacto na estabilidade da ordem econômica mundial.
O presidente dos EUA, Donald Trump, segura uma ordem executiva assinada durante um evento para anunciar novas tarifas, no Roseiral da Casa Branca. Washington, D.C., EUA, 2 de abril de 2025 - Sputnik Brasil, 1920, 05.04.2025
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"O governo chinês condena e se opõe veementemente a isso", diz o documento.
Pequim pediu a Washington que pare de usar tarifas como arma para derrubar a economia e o comércio da China e pare de minar o direito legítimo do povo chinês ao desenvolvimento.
Na noite de 2 de abril, Trump anunciou a introdução de tarifas sobre importações de uma extensa lista de países. A tarifa mínima será de 10%, mas praticamente todos os países enfrentarão percentuais mais altos, calculados com base no déficit comercial dos EUA com o país específico, para atingir o que Trump avalia como equilíbrio.
No caso da China, o percentual anunciado na quarta-feira será de 34%. Somado às tarifas de 20% aplicadas por Trump em março, sob a alegação de falta de empenho de Pequim em conter o fluxo de fentanil, supostamente proveniente da China, o percentual aplicado pelo governo estadunidense sobre os produtos chineses já totaliza 54%.
Em resposta às novas tarifas, o Conselho de Estado da República Popular da China impôs tarifas adicionais de 34% sobre todos os produtos americanos. A resolução entrará em vigor em 10 de abril.
Como observou o ministro das Relações Exteriores chinês, Wang Yi, em uma entrevista à Sputnik, o aumento dos impostos dos EUA sobre produtos da China não tem fundamento e não ajudará a Casa Branca a resolver seus atuais problemas, mas causará sérios danos não apenas ao mercado global e à ordem comercial, mas também à reputação dos próprios EUA.
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