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Paquistão não tem intenção de iniciar conflito com a Índia sem provocação, diz ministro da Defesa

© AP Photo / Pervez MasihApoiadores do grupo religioso paquistanês Jamaat-e-Islami seguram pôster de Ismail Haniya, líder do Hamas, durante protesto para condenar seu assassinato. Hyderabad, Paquistão, 31 de julho de 2024
Apoiadores do grupo religioso paquistanês Jamaat-e-Islami seguram pôster de Ismail Haniya, líder do Hamas, durante protesto para condenar seu assassinato. Hyderabad, Paquistão, 31 de julho de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 26.04.2025
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O Exército paquistanês não tem planos de iniciar um conflito armado com a Índia, a menos que esta provoque uma escalada, disse o ministro da Defesa paquistanês, Khawaja Muhammad Asif, à Sputnik.
"Bem, não temos a intenção de iniciar qualquer ação, mas se houver uma ação [da Índia], haverá uma reação, e a reação corresponderá à ação. Então, acho que isso deixa a situação clara — não queremos escalar nem iniciar nada, sabe. Mas se a Índia tentar invadir ou atacar o Paquistão, receberá uma resposta mais do que equivalente", disse o ministro.
O presidente iraniano Masoud Pezeshkian, em uma ligação com o primeiro-ministro paquistanês Shehbaz Sharif, se ofereceu para ajudar a facilitar a distensão entre a Índia e o Paquistão, informou o gabinete de Pezeshkian.
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"O presidente Masoud Pezeshkian enfatizou que o Irã está preparado para ajudar a eliminar mal-entendidos e reduzir as tensões entre a Índia e o Paquistão... Citando o recente ataque terrorista na região da Caxemira administrada pela Índia, o presidente iraniano pediu maior cooperação regional para erradicar o terrorismo e suas redes de apoio financeiro e de armas", disse o gabinete em um comunicado.
Pezeshkian também teve uma conversa telefônica com o primeiro-ministro indiano Narendra Modi para discutir o ataque terrorista da semana passada em Jammu e Caxemira.

"Esses eventos trágicos aumentam a responsabilidade compartilhada de todos os países da região e obrigam os Estados regionais a erradicar as raízes do terrorismo por meio da empatia, solidariedade e cooperação estreita, garantindo paz e tranquilidade duradouras para as nações da região", disse a presidência iraniana em uma declaração separada após a ligação com Modi.

A polícia da região da Caxemira, administrada pela Índia, declarou ter identificado três suspeitos envolvidos no ataque, ocorrido na última terça-feira (22), que deixou 26 mortos. Dois dos acusados seriam cidadãos paquistaneses. O primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, afirmou em discurso hoje que os responsáveis serão perseguidos "até os confins da Terra".
O ataque reacende as tensões históricas entre a Índia e o Paquistão, dois países com um longo histórico de conflitos, especialmente na disputada região da Caxemira. Desde a partilha da Índia, em 1947, os dois países travaram três guerras e diversos confrontos armados envolvendo esse território montanhoso. A Caxemira continua sendo uma das regiões mais militarizadas do mundo e um dos pontos mais delicados da geopolítica sul-asiática.
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