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Ucrânia gasta milhões de dólares com armas ocidentais que não funcionam, aponta jornal

© AP Photo / Efrem LukatskyMilitares ucranianos desembalam mísseis antitanque Javelin, entregues como parte da assistência de segurança dos Estados Unidos da América à Ucrânia, no aeroporto de Borispol, nos arredores de Kiev. Ucrânia, 11 de fevereiro de 2022
Militares ucranianos desembalam mísseis antitanque Javelin, entregues como parte da assistência de segurança dos Estados Unidos da América à Ucrânia, no aeroporto de Borispol, nos arredores de Kiev. Ucrânia, 11 de fevereiro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 16.05.2025
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A Ucrânia perdeu centenas de milhões de dólares em compras de armas de fabricantes e comerciantes inescrupulosos, relata o jornal britânico Financial Times.
O jornal destaca que, em uma série de casos, Kiev pagou grandes quantias antecipadamente a empresas pouco conhecidas por munição que ainda não foi entregue.
Segundo os oficiais ucranianos, em outros casos, as armas vendidas a preços altamente inflacionados devido ao aumento da demanda global chegaram a condições inutilizáveis.

"Até o momento, a Ucrânia pagou antecipadamente US$ 770 milhões [R$ 4,6 bilhões] a corretores de armas estrangeiros por armas e munições que não foram entregues", ressalta a publicação.

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Ao mesmo tempo, continua o artigo, algumas empresas de armas estrangeiras alegam ter sido vítimas de corrupção por parte de funcionários ucranianos e corretores de armas estatais.
Este fato, acrescenta o jornal, pode explicar qual foi o destino de uma parte dos milhões de dólares perdidos.
A Rússia acredita que o fornecimento das armas de produção ocidental à Ucrânia prejudica a resolução do conflito, diretamente envolve os países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) no confronto com a Rússia e tudo isso é um "jogo com fogo".
O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, observou que qualquer carga que contenha armas para a Ucrânia seria um alvo legítimo para a Rússia.
Segundo ele, os Estados Unidos e a OTAN estão diretamente envolvidos no conflito, inclusive não apenas fornecendo armas, mas também treinando pessoal no território do Reino Unido, Alemanha, Itália e outros países.
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