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Europa pode cair na corrida armamentista com russos, tendo exércitos fracos, diz Orbán

© Sputnik / POOL / Acessar o banco de imagensO primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, em conferência de imprensa após reunião com o presidente russo, Vladimir Putin, em Moscou, em 5 de julho de 2024
O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, em conferência de imprensa após reunião com o presidente russo, Vladimir Putin, em Moscou, em 5 de julho de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 30.05.2025
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Os países europeus correm risco de se envolver na nova corrida armamentista com a Rússia, afirmou à rádio Kossuth o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán.
Orbán destacou que os Estados-membros da União Europeia (UE) já enviaram dinheiro e armas para a Ucrânia, embora seus exércitos sejam fracos.

"A principal pergunta - poucas pessoas estão fazendo isso agora, mas nós podemos - daqui a dois ou três anos, quando já tivermos gastado muito dinheiro no desenvolvimento de exércitos e na compra de equipamentos de defesa, onde estará o limite? Quanto dinheiro gastaremos?", questionou o político.

Neste contexto, continuou, como a Rússia é vista como uma ameaça pelos europeus, eles podem facilmente entrar em uma corrida armamentista com os russos.
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Portanto, sublinhou ele, se os europeus entrarem em uma corrida armamentista com Moscou, isso consumirá o dinheiro húngaro.
Segundo ele, os exércitos dos países europeus são fracos, mas a UE tem enviado dinheiro e armas para a Ucrânia há anos.

"Nós [húngaros], graças a Deus, não enviamos, mas isso não significa, é claro, que temos um exército forte. Portanto, as capacidades de defesa europeias devem ser desenvolvidas. Mas até quando?", ressaltou.

Ele acrescentou que se a Europa gastar grandes somas em uma nova corrida armamentista, sobrará menos para fins civis e para o desenvolvimento social e econômico.
Assim, finalizou, o verdadeiro interesse dos europeus é que o conflito na Ucrânia termine o mais rápido possível e que as negociações de controle de armas com a Rússia comecem.
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