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Lula critica EUA e defende Supremo: 'É inadmissível que qualquer país dê palpites em decisões' do STF

© Foto / Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência BrasilO presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante coletiva sobre impasse em torno do IOF, Brasília, 3 de junho de 2025
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante coletiva sobre impasse em torno do IOF, Brasília, 3 de junho de 2025 - Sputnik Brasil, 1920, 03.06.2025
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Durante entrevista nesta terça-feira (3), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou duramente a possibilidade de interferência dos Estados Unidos em decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) e defendeu a soberania das instituições brasileiras. A fala ocorre em meio a tensões diplomáticas e comerciais entre os dois países.
Lula afirmou que ainda não havia conversado com o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, por ele estar em Paris organizando sua chegada, mas deixou clara a posição do governo. Para o presidente, é inaceitável que um chefe de Estado estrangeiro opine sobre decisões da Suprema Corte de outro país.

inadmissível que um presidente de qualquer país do mundo dê palpites sobre a decisão da Suprema Corte de outro país", declarou Lula, ressaltando que o respeito à integridade das instituições é fundamental para a convivência internacional.

O presidente também comentou as recentes medidas comerciais adotadas pelos EUA contra o Brasil. Segundo ele, a orientação do governo é esgotar todas as possibilidades de negociação, mas, se não houver acordo, o país poderá recorrer à Organização Mundial do Comércio (OMC) ou adotar medidas de reciprocidade.

"Nós vamos tentar gastar todo o tempo possível negociando. Se não houver um acordo, vamos entrar na OMC ou tomar uma decisão de reciprocidade", afirmou.

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Lula também criticou a atuação de Eduardo Bolsonaro, deputado pelo Partido Liberal (PL), agora licenciado, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, que estaria nos EUA pedindo intervenção na política interna do Brasil. Sem citar nomes diretamente, o presidente classificou a atitude como antipatriótica e provocadora.

"Um cidadão que é deputado, renuncia ao seu mandato, pede licença ao seu mandato, para ir ficar tentando lamber as botas do Trump e de assessor do Trump, pedindo intervenção na política brasileira. Isso sim é provocação", disse Lula, referindo-se a uma entrevista recente publicada pela revista Veja.

O presidente concluiu reforçando que o Brasil defenderá não apenas seus ministros, mas também a legitimidade e a independência do STF, diante de qualquer tentativa de desestabilização externa.
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