https://noticiabrasil.net.br/20250603/russia-busca-paz-sustentavel-na-ucrania-que-impeca-surgimento-de-ideologias-radicais-39969696.html
Rússia busca 'paz sustentável' na Ucrânia que impeça surgimento de 'ideologias radicais'
Rússia busca 'paz sustentável' na Ucrânia que impeça surgimento de 'ideologias radicais'
Sputnik Brasil
A segunda rodada de negociações entre as delegações de Moscou e Kiev sobre possível solução para o conflito na Ucrânia evidencia a abertura da Rússia, apesar... 03.06.2025, Sputnik Brasil
2025-06-03T03:02-0300
2025-06-03T03:02-0300
2025-06-03T03:02-0300
panorama internacional
rússia
europa
ucrânia
kiev
moscou
sputnik
organização do tratado do atlântico norte
otan
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/07e9/05/10/39550977_176:0:1412:695_1920x0_80_0_0_464e56ea5b108c69f34b3d31150588ea.png
O objetivo da Rússia é garantir "uma paz sustentável ao longo prazo" para evitar que "ideologias radicais", como o neonazismo, possam no futuro boicotar os possíveis acordos que venham a ser construídos para ambas as partes do conflito, adverte à Sputnik o especialista venezuelano em geopolítica Oswaldo Espinoza.O memorando elaborado e entregue por Moscou relativo à crise ucraniana contém vários pontos, mas sobretudo estipula a retirada das forças ucranianas dos territórios russos ocupados por Kiev nas regiões de Zaporozhie e Kherson, e nas repúblicas populares de Donetsk e Lugansk.Além disso, contém cláusulas sobre a proibição do redesdobramento de tropas, do fim da mobilização e do fornecimento de ajuda militar estrangeira a Kiev, o início da desmobilização e a exclusão da presença militar de países terceiros. Também estipula a neutralidade da Ucrânia e sua recusa em aderir a alianças militares como a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN)."Os russos sabem que nem a Ucrânia nem seus patrocinadores aceitarão suas disposições para o cessar-fogo, mas a Rússia está ciente de que manter o diálogo lhe permite preservar sua imagem internacional como defensora da paz negociada", afirma Espinoza."Há passos claros rumo à resolução do conflito"Diante de uma intensificação tão acentuada das tensões internacionais, a possibilidade de uma pacificação total parece promissora, considera em entrevista à Sputnik o analista argentino Sebastián Schulz.Para o analista, as exigências de Moscou estão em sintonia com suas reivindicações históricas, enquanto a União Europeia (UE) insiste em apoiar a Ucrânia, mesmo tendo cada vez menos recursos políticos para isso.Martín Rodríguez Ossés, analista internacional, concorda e afirma que os posicionamentos dos países europeus — especialmente França, Alemanha e Reino Unido — não contribuem em nada para a resolução do conflito ucraniano.
https://noticiabrasil.net.br/20250602/bruxelas-decidiu-que-a-ucrania-deve-continuar-o-conflito-diz-orban-39966689.html
ucrânia
kiev
moscou
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
2025
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
notícias
br_BR
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/07e9/05/10/39550977_330:0:1257:695_1920x0_80_0_0_4f3f4546237d8035a7d75dca95b89019.pngSputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
rússia, europa, ucrânia, kiev, moscou, sputnik, organização do tratado do atlântico norte, otan
rússia, europa, ucrânia, kiev, moscou, sputnik, organização do tratado do atlântico norte, otan
Rússia busca 'paz sustentável' na Ucrânia que impeça surgimento de 'ideologias radicais'
A segunda rodada de negociações entre as delegações de Moscou e Kiev sobre possível solução para o conflito na Ucrânia evidencia a abertura da Rússia, apesar dos constantes e recentes ataques ucranianos, segundo analistas ouvidos pela Sputnik.
O objetivo da Rússia é garantir "
uma paz sustentável ao longo prazo" para evitar que "ideologias radicais", como o neonazismo, possam no futuro boicotar os
possíveis acordos que venham a ser construídos para ambas as partes do conflito, adverte à Sputnik o
especialista venezuelano em geopolítica Oswaldo Espinoza.
"A Rússia manteve a base de suas condições para o fim do conflito desde o início e até mesmo antes disso; agora, a partir das realidades no front, o que faz é aumentar suas exigências iniciais, mas mantendo os objetivos estabelecidos", explica o analista.
O memorando elaborado e entregue por Moscou relativo à crise ucraniana contém vários pontos, mas sobretudo estipula a retirada das forças ucranianas dos territórios russos ocupados por Kiev nas regiões de Zaporozhie e Kherson, e nas repúblicas populares de Donetsk e Lugansk.
Além disso, contém cláusulas sobre a proibição do redesdobramento de tropas, do fim da mobilização e do fornecimento de ajuda militar estrangeira a Kiev, o início da desmobilização e a exclusão da presença militar de países terceiros. Também estipula a
neutralidade da Ucrânia e sua recusa em aderir a alianças militares como a
Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN)."Os russos sabem que nem a Ucrânia nem seus patrocinadores aceitarão suas disposições para o cessar-fogo, mas a Rússia está ciente de que manter o diálogo lhe permite preservar sua imagem internacional como defensora da paz negociada", afirma Espinoza.
"Há passos claros rumo à resolução do conflito"
Diante de uma intensificação tão acentuada das tensões internacionais, a possibilidade de uma pacificação total parece promissora, considera em entrevista à Sputnik o analista argentino Sebastián Schulz.
"Trump e Putin têm um adversário comum no globalismo encarnado pela Europa, que impulsionou o conflito ao aproximar a Ucrânia da OTAN", destaca o especialista. "A Ucrânia quis ameaçar a Rússia com um novo avanço, mas a verdade é que Kiev está muito enfraquecida geopoliticamente. Não parece ter muitas esperanças de triunfar", acrescenta Schulz.
Para o analista, as exigências de Moscou estão em sintonia com suas reivindicações históricas, enquanto a
União Europeia (UE) insiste em apoiar a Ucrânia, mesmo tendo cada vez menos recursos políticos para isso.
Martín Rodríguez Ossés, analista internacional, concorda e afirma que os posicionamentos dos países europeus — especialmente França, Alemanha e Reino Unido — não contribuem em nada para a resolução do conflito ucraniano.
"Pouco ajuda o fato de que os líderes das principais potências europeias estejam transmitindo, ao menos no discurso para suas populações, que estão caminhando para um conflito com a Rússia. Me parece imprudente, especialmente porque estão ferindo suas próprias economias", conclui.
Acompanhe as notícias que a grande mídia não mostra!
Siga a Sputnik Brasil e tenha acesso a conteúdos exclusivos no nosso canal no Telegram.
Já que a Sputnik está bloqueada em alguns países, por aqui você consegue baixar o nosso aplicativo para celular (somente para Android).