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Israel repete tática contra Hezbollah no Irã, elevando risco de conflito regional, diz mídia
Israel repete tática contra Hezbollah no Irã, elevando risco de conflito regional, diz mídia
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Israel tem seguido uma estratégia de eliminar líderes militares de grupos aliados ao Irã, como o Hezbollah, o Hamas e os houthis, para enfraquecer suas... 15.06.2025, Sputnik Brasil
2025-06-15T09:46-0300
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De acordo com o The New York Times, Israel tem adotado uma estratégia de eliminar lideranças militares de grupos aliados ao Irã, como o Hezbollah, o Hamas e os houthis, com o objetivo de enfraquecer suas capacidades operacionais. No outono passado, essa tática resultou na morte de mais de 15 comandantes sêniores do Hezbollah, incluindo chefes de unidades de drones, mísseis e inteligência.Agora, a mesma abordagem foi aplicada ao Irã, com ataques que mataram oficiais de alto escalão e atingiram parte de sua infraestrutura militar. Analistas apontam que Israel está repetindo o "manual" usado contra o Hezbollah, com assassinatos direcionados de líderes em suas residências, como parte de uma campanha mais ampla de dissuasão.Em Gaza, a ofensiva contra o Hamas também seguiu essa lógica, com a eliminação sistemática de líderes e tentativas de destruir sua capacidade de lançar foguetes. No sábado (14), Israel atacou uma reunião da liderança houthi, incluindo o chefe do Estado-Maior militar, embora o resultado ainda seja incerto.Apesar das ações, nenhuma das milícias aliadas ao Irã respondeu com força significativa aos ataques israelenses, limitando-se a condenações verbais. Analistas observam que essas milícias, por serem não estatais, têm capacidade limitada de enfrentar Israel diretamente.O Irã, no entanto, representa um desafio muito maior. Com um dos 20 maiores exércitos do mundo e capacidade de lançar mísseis balísticos, o país demonstrou seu poderio ao atingir Tel Aviv, mesmo com a maioria dos mísseis sendo interceptada. Ainda assim, os ataques israelenses parecem ter reduzido a capacidade de retaliação iraniana.Críticos alertam que aplicar a mesma estratégia contra o Irã pode ser arriscado. Ao invés das milícias, o Irã é um Estado com poder militar significativo. Especialistas temem que a escalada possa desencadear um conflito regional de grandes proporções, com consequências imprevisíveis.Ao contrário do que fez com o Hezbollah, Israel não parece ter como alvo o líder supremo iraniano, o aiatolá Ali Khamenei. Ele foi transferido para um local seguro, e autoridades israelenses afirmaram que não pretendem atacar a liderança política do Irã nesta campanha.O Irã respondeu rapidamente às perdas, nomeando novos comandantes para substituir as vítimas fatais dos ataques israelenses. Um porta-voz militar iraniano minimizou os impactos, afirmando que os sucessores continuarão a missão dos "mártires" com ainda mais força, prometendo vingança contra Israel.
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Israel repete tática contra Hezbollah no Irã, elevando risco de conflito regional, diz mídia
Israel tem seguido uma estratégia de eliminar líderes militares de grupos aliados ao Irã, como o Hezbollah, o Hamas e os houthis, para enfraquecer suas capacidades. Agora, aplica a mesma tática contra o Irã, um inimigo muito mais poderoso, levantando temores de uma escalada regional sem precedentes.
De
acordo com o The New York Times, Israel tem adotado uma
estratégia de eliminar lideranças militares de grupos aliados ao Irã, como o Hezbollah, o Hamas e os houthis, com o objetivo de enfraquecer suas capacidades operacionais. No outono passado, essa tática
resultou na morte de mais de 15 comandantes sêniores do Hezbollah, incluindo chefes de unidades de drones, mísseis e inteligência.
Agora, a mesma abordagem foi aplicada ao Irã, com ataques que mataram oficiais de alto escalão e atingiram parte de sua infraestrutura militar. Analistas apontam que
Israel está repetindo o "manual" usado contra o Hezbollah, com
assassinatos direcionados de líderes em suas residências, como parte de uma campanha mais ampla de dissuasão.
Em Gaza, a ofensiva contra o Hamas também seguiu essa lógica, com a eliminação sistemática de líderes e
tentativas de destruir sua capacidade de lançar foguetes. No sábado (14), Israel atacou uma reunião da liderança houthi, incluindo o chefe do Estado-Maior militar, embora o
resultado ainda seja incerto.
Apesar das ações, nenhuma das milícias aliadas ao Irã respondeu com força significativa aos ataques israelenses, limitando-se a condenações verbais. Analistas observam que essas milícias, por serem não estatais, têm capacidade limitada de enfrentar Israel diretamente.
O Irã, no entanto, representa um desafio muito maior. Com
um dos 20 maiores exércitos do mundo e capacidade de lançar mísseis balísticos, o país demonstrou seu poderio ao atingir Tel Aviv, mesmo com a maioria dos mísseis sendo interceptada. Ainda assim, os ataques israelenses parecem ter reduzido a capacidade de
retaliação iraniana.
Críticos alertam que aplicar a mesma estratégia contra o Irã pode ser arriscado. Ao invés das milícias, o
Irã é um Estado com poder militar significativo. Especialistas temem que a escalada possa desencadear um
conflito regional de grandes proporções, com consequências imprevisíveis.
Ao contrário do que fez com o Hezbollah, Israel não parece ter como alvo o
líder supremo iraniano, o aiatolá Ali Khamenei. Ele foi
transferido para um local seguro, e autoridades israelenses afirmaram que não pretendem atacar a liderança política do Irã nesta campanha.
O Irã respondeu rapidamente às perdas, nomeando novos comandantes para substituir as vítimas fatais dos
ataques israelenses. Um porta-voz militar iraniano minimizou os impactos, afirmando que os
sucessores continuarão a missão dos "mártires" com ainda mais força, prometendo vingança contra Israel.
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