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Força Aérea dos EUA pretende dizer 'adeus!' a famoso avião de ataque

© Foto / U.S. Air Force/Staff Sgt. Kelsey OwenUm A-10 Thunderbolt II da Força Aérea dos EUA, do 74º Esquadrão de Caça da Base Aérea de Moody, Geórgia, realizando teste no Campo de Combate Eletrônico Poinsett, em Wedgefield, Carolina do Sul, 25 de junho de 2025
Um A-10 Thunderbolt II da Força Aérea dos EUA, do 74º Esquadrão de Caça da Base Aérea de Moody, Geórgia, realizando teste no Campo de Combate Eletrônico Poinsett, em Wedgefield, Carolina do Sul, 25 de junho de 2025 - Sputnik Brasil, 1920, 01.07.2025
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A Força Aérea dos EUA quer aposentar todos os A-10 Warthog até 2026, antecipando planos para liberar recursos a fim de investir em caças mais modernos, como o F-47. A proposta inclui a retirada de 340 aeronaves e cortes na compra de F-35, priorizando modernização e prontidão para combates futuros.
A Força Aérea dos Estados Unidos planeja aposentar todos os seus A-10 Warthog até o ano fiscal de 2026, antecipando o cronograma original. A medida visa liberar recursos para investir em armamentos mais modernos e adequados aos desafios futuros, como o desenvolvimento do caça de sexta geração F-47.
A proposta faz parte de um plano orçamentário mais amplo do Pentágono, que também prevê cortes na compra de caças F-35 e redirecionamento de verbas para o programa do F-47. Apesar de tentativas anteriores da Força Aérea de aposentar os A-10, o Congresso frequentemente interveio para manter a aeronave em operação, devido ao seu histórico de uso em apoio aéreo no Oriente Médio.
No total, a Força Aérea propôs a aposentadoria de 340 aeronaves em 2026, incluindo modelos como F-16, F-15, aviões-tanque KC-135, aviões de carga C-130H, helicópteros e até um bombardeiro B-1. No entanto, não houve solicitação para aposentadoria dos F-22 Raptor mais antigos, após tentativas anteriores terem sido bloqueadas pelo Congresso.
Segundo o Defense One, apesar do grande número de aposentadorias, a Força Aérea planeja adquirir apenas 45 novos caças em 2026, bem abaixo da meta de 72 por ano considerada necessária para manter a força em níveis adequados, mas a limitação orçamentária e a capacidade da indústria de defesa são os principais obstáculos para atingir essa meta.
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A proposta inclui a compra de 24 F-35, metade do número solicitado no ano anterior, e 21 F-15EX, ainda sujeitos à aprovação do Congresso. O corte nos F-35 visa manter a produção mínima, liberar recursos para modernizações e investir US$ 1 bilhão (cerca de R$ 5,4 bilhões) em peças de reposição para melhorar a prontidão operacional.
Segundo o Departamento de Defesa, essa estratégia é a forma mais rápida de garantir que os F-35 estejam prontos para combate e preparados para atualizações futuras, como o Bloco 4. A decisão não foi motivada por cortes orçamentários diretos, mas por uma reavaliação das prioridades estratégicas.
Com a redução nas compras atuais, a Força Aérea está aumentando significativamente o investimento no programa do F-47, solicitando US$ 3,5 bilhões (mais de R$ 19,1 bilhões) para 2026. Esse valor inclui US$ 2,6 bilhões (aproximadamente R$ 14,2 bilhões) no orçamento base e US$ 900 milhões (cerca de R$ 4,9 bilhões) adicionais por meio de reconciliação legislativa, sinalizando a aposta no futuro da aviação militar.
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