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'Tarifaço': comitê criado por Lula tenta frear avanço protecionista de Trump
'Tarifaço': comitê criado por Lula tenta frear avanço protecionista de Trump
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O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) anunciou, nesta segunda-feira (14), em coletiva à imprensa em Brasília (DF), a criação de comitê interministerial para... 14.07.2025, Sputnik Brasil
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A medida reúne o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, a Casa Civil, além das pastas de Relações Exteriores e Fazenda. A ideia é iniciar os trabalhos ouvindo setores mais afetados pela taxação, como o agronegócio e a indústria de transformação, com as primeiras reuniões já programadas para terça-feira (15). "A primeira tarefa é conversar com o setor privado."Pela manhã, às 10h00, está programado um encontro com representantes dos setores industriais mais conectados ao comércio com os EUA, como alumínio, celulose, máquinas, calçados, móveis e autopeças.À tarde, às 14h00, será a vez do bloco do agro, com destaque para suco de laranja, carnes, frutas, mel, couro e pescado.As reuniões ocorrerão na capital federal, com presença de outros ministérios, como Agricultura, Desenvolvimento Agrário e Pesca, no caso do bloco agropecuário, e de Portos e Aeroportos, relacionado à "parte náutica".Segundo ele, a agenda se trata de um processo mais amplo de negociações. "Isso não vai se limitar a amanhã. Isso é a primeira conversa, mas nós vamos dar continuidade a esse trabalho.""Fazemos o aço semiplano e vendemos para os Estados Unidos que faz produto acabado, o motor, o automóvel", disse.Segundo ele, a medida anunciada por Trump afeta não só o Brasil, mas também empresas estadunidenses, dada a interdependência industrial entre os dois países.Em resposta a especulações divulgadas por veículos de imprensa sobre uma suposta proposta brasileira de reduzir as tarifas de 50% para 25% ou solicitar adiamento na aplicação, Alckmin afirmou ser improcedente. "O governo não pediu nenhuma prorrogação de prazo e não fez nenhuma proposta sobre a alíquota, sobre percentual. O que nós estamos fazendo é ouvir os setores mais importantes.""Convido para o setor privado [para] também participar e se mobilizar com seus congêneres parceiros dos Estados Unidos, [para] que você que está vendendo para uma empresa americana […] [faça] essa articulação também. E o governo também o fará."O que é o 'tarifaço' de Trump?Segundo o vice-presidente, o Brasil já havia tentado iniciar negociações com os EUA antes do anúncio oficial do chamado "tarifaço" — nome dado às tarifas de 50% às importações de produtos brasileiros, sob justificativa política, a partir de agosto."No dia 16 de maio foi encaminhada até em caráter confidencial uma proposta para os Estados Unidos de negociação que não foi respondida ainda. Isso foi feito no dia 16 de maio, e até sexta-feira antes do anúncio, sem ser essa sexta, a outra sexta-feira, estava tendo reunião no nível técnico", relatou Alckmin.Ele também criticou o caráter injustificado da medida adotada pelo governo norte-americano. "É importante destacar que nós já vínhamos fazendo um diálogo", explicou mencionando uma videoconferência com autoridades estadunidenses."A responsabilidade é todo o empenho em rever essa questão. Primeiro, porque ela é totalmente inadequada. O Brasil não tem superávit com os Estados Unidos. Aliás, o contrário. Dos dez produtos que eles mais exportam, oito a tarifa é zero."
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'Tarifaço': comitê criado por Lula tenta frear avanço protecionista de Trump
20:57 14.07.2025 (atualizado: 21:16 14.07.2025) O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) anunciou, nesta segunda-feira (14), em coletiva à imprensa em Brasília (DF), a criação de comitê interministerial para lidar com impactos do novo pacote tarifário anunciado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, contra produtos brasileiros.
A medida reúne o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, a Casa Civil, além das pastas de Relações Exteriores e Fazenda. A ideia é iniciar os trabalhos ouvindo setores mais afetados pela taxação, como o agronegócio e a indústria de transformação, com as primeiras reuniões já programadas para terça-feira (15). "A primeira tarefa é conversar com o setor privado."
Pela manhã, às 10h00, está programado um encontro com representantes dos setores industriais mais conectados ao comércio com os EUA, como alumínio, celulose, máquinas, calçados, móveis e autopeças.
À tarde, às 14h00, será a vez do bloco do agro, com destaque para suco de laranja, carnes, frutas, mel, couro e pescado.
As reuniões ocorrerão na capital federal, com presença de outros ministérios, como Agricultura, Desenvolvimento Agrário e Pesca, no caso do bloco agropecuário, e de Portos e Aeroportos, relacionado à "parte náutica".
Segundo ele, a agenda se trata de um processo mais amplo de negociações. "Isso não vai se limitar a amanhã. Isso é a primeira conversa, mas nós vamos dar
continuidade a esse trabalho."
Alckmin também defendeu a articulação com companhias norte-americanas e entidades bilaterais. "Vamos também marcar com entidades e empresas americanas porque tem uma integração de cadeia", disse, citando o exemplo do setor siderúrgico. "Nós somos o terceiro comprador do carvão siderúrgico americano."
"Fazemos o aço semiplano e vendemos para os Estados Unidos que faz produto acabado, o motor, o automóvel", disse.
Segundo ele, a medida anunciada por Trump afeta não só o Brasil, mas também empresas estadunidenses, dada a interdependência industrial entre os dois países.
Em resposta a especulações divulgadas por veículos de imprensa sobre uma suposta proposta brasileira de reduzir as tarifas de 50% para 25% ou solicitar adiamento na aplicação, Alckmin afirmou ser improcedente. "O governo não pediu nenhuma prorrogação de prazo e não fez nenhuma
proposta sobre a alíquota, sobre percentual.
O que nós estamos fazendo é ouvir os setores mais importantes."
"Convido para o setor privado [para] também participar e se mobilizar com seus congêneres parceiros dos Estados Unidos, [para] que você que está vendendo para uma empresa americana […] [faça] essa articulação também. E o governo também o fará."
O que é o 'tarifaço' de Trump?
Segundo o vice-presidente, o Brasil já havia tentado iniciar negociações com os EUA antes do anúncio oficial do chamado "tarifaço" — nome dado às tarifas de 50% às importações de produtos brasileiros, sob justificativa política, a partir de agosto.
"No dia 16 de maio foi encaminhada até em caráter confidencial uma proposta para os Estados Unidos de negociação que não foi respondida ainda. Isso foi feito no dia 16 de maio, e até sexta-feira antes do anúncio, sem ser essa sexta, a outra sexta-feira, estava tendo reunião no nível técnico", relatou Alckmin.
Ele também criticou o caráter injustificado da medida adotada pelo governo norte-americano. "É importante destacar que nós já vínhamos fazendo um diálogo", explicou mencionando uma videoconferência com autoridades estadunidenses.
"A responsabilidade é todo o empenho em rever essa questão. Primeiro, porque ela é totalmente inadequada. O Brasil não tem superávit com os Estados Unidos. Aliás, o contrário. Dos dez produtos que eles mais exportam, oito a tarifa é zero."
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