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EUA estão em processo de conclusão de acordo comercial com a China, reforça Trump

© AP Photo / Evan VucciDonald Trump chegando ao Salão Leste da Casa Branca. Washington, D.C., 16 de julho de 2025
Donald Trump chegando ao Salão Leste da Casa Branca. Washington, D.C., 16 de julho de 2025 - Sputnik Brasil, 1920, 23.07.2025
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Os Estados Unidos estão atualmente no processo de concluir um acordo comercial com a China, disse o presidente dos EUA, Donald Trump, nesta quarta-feira (23).
Decisão ocorre, segundo analistas ouvidos pela Sputnik Brasil, pela carência de matéria-prima para boa parte dos materiais dos EUA, oriundos de Pequim. Nos últimos meses, Trump anunciou uma série de tarifas contra outros países, dentre os quais a China e o Brasil.

"Estamos no processo de concluir nosso acordo com a China", disse o chefe de Estado norte-americano na Cúpula Vencendo a Corrida da IA.

A China intensificou esforços para atrair investimento estrangeiro, em meio a negociações comerciais com os EUA e a União Europeia (UE). O objetivo é impulsionar a economia doméstica e reforçar sua posição nas cadeias globais de suprimentos. Como parte dessa estratégia, o governo anunciou novos incentivos fiscais para empresas estrangeiras que reinvestirem seus lucros no país.
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Taxações

Ao longo dos últimos meses, Trump continuou a ampliar sua estratégia de imposição de tarifas, incluindo novos encargos sobre países terceiros que frequentemente são usados como ponto de transbordo de mercadorias chinesas. Uma das medidas anunciadas foi a tarifa de 40% sobre produtos redirecionados via Vietnã, atingindo diretamente fabricantes chineses que tentam contornar sanções anteriores.
Além dessa medida, o governo dos EUA também ameaçou impor tarifa adicional de 10% sobre importações vindas dos países do BRICS — grupo do qual a China é membro fundador junto de Brasil, Rússia, Índia e África do Sul. Essas ações aumentam ainda mais a pressão sobre Pequim, especialmente diante do prazo de 12 de agosto para se chegar a um entendimento mais estável com Washington.
De acordo com a Reuters, o cenário se torna ainda mais complexo com o agravamento das relações entre a China e a UE. Antes de uma reunião de cúpula marcada para o fim do mês, a UE acusou a China de inundar o mercado global com excesso de produção industrial, além de apoiar — direta ou indiretamente — a economia da Rússia em um momento em que Moscou enfrenta uma guerra por procuração da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) na Ucrânia, elevando tensões comerciais e diplomáticas ao contrariar os interesses ocidentais.
Apesar de todos esses desafios, em junho, a China obteve superávit comercial robusto, totalizando US$ 114,7 bilhões (cerca de R$ 639,6 bilhões), acima dos US$ 103,22 bilhões (mais de R$ 575,5 bilhões) registrados em maio, sinalizando que, mesmo diante de pressões externas, o desempenho comercial do país continua forte no curto prazo.
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