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Chanceler da Alemanha admite que esperava mais concessões para União Europeia em acordo com EUA
Chanceler da Alemanha admite que esperava mais concessões para União Europeia em acordo com EUA
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O primeiro-ministro da Alemanha, Friedrich Merz, recebeu com satisfação o acordo tarifário firmado no domingo (27) entre Estados Unidos e União Europeia (UE)... 27.07.2025, Sputnik Brasil
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Mais cedo, o presidente norte-americano, Donald Trump, e a chefe da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, confirmaram, após reunião na Escócia, o acordo que estabelece tarifas de 15% sobre produtos europeus. Além disso, o pacto inclui compromissos por parte da UE de compra de energia e equipamentos militares dos EUA.O chanceler destacou que o novo acordo permitiu evitar "uma escalada desnecessária" nas relações comerciais transatlânticas, o que poderia ter afetado gravemente a economia alemã, fortemente orientada à exportação. "Isso vale especialmente para o setor automotivo, onde as tarifas atuais serão quase reduzidas pela metade, de 27,5% para 15%", acrescentou.Pelo novo pacto, a União Europeia se compromete a comprar US$ 750 bilhões (R$ 4,1 trilhões) em energia dos Estados Unidos e uma grande quantidade de equipamento militar. O bloco também investirá outros US$ 600 bilhões (R$ 3,3 trilhões) na economia norte-americana e abrirá os mercados nacionais de seus países-membros para o comércio sem tarifas com os EUA.A tarifa de 15% será aplicada à ampla maioria das exportações europeias, incluindo setores como o automotivo, farmacêutico e de semicondutores, entre outros. Por outro lado, UE e EUA também acordaram tarifa zero para diversos produtos estratégicos, como aeronaves e seus componentes, alguns produtos químicos, equipamentos para fabricação de semicondutores, produtos agrícolas, recursos naturais e matérias-primas essenciais. Segundo Ursula von der Leyen, Bruxelas buscará ampliar a lista de isenção.Em 12 de julho, Trump havia anunciado a imposição de tarifas de 30% sobre produtos da UE a partir de 1º de agosto, mantendo ainda os tributos já existentes. O presidente também advertiu que, se Bruxelas aumentasse as tarifas sobre bens norte-americanos, Washington aplicaria esse mesmo aumento aos seus próprios tributos sobre produtos europeus.Um dia antes, von der Leyen havia declarado que o bloco europeu estava preparado para adotar contramedidas caso não fosse fechado um acordo comercial com os EUA até o prazo de 1º de agosto.
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Chanceler da Alemanha admite que esperava mais concessões para União Europeia em acordo com EUA
O primeiro-ministro da Alemanha, Friedrich Merz, recebeu com satisfação o acordo tarifário firmado no domingo (27) entre Estados Unidos e União Europeia (UE), mas admitiu que esperava concessões maiores para o bloco europeu dentro dos termos do pacto, segundo comunicado divulgado pelo gabinete alemão.
Mais cedo, o
presidente norte-americano, Donald Trump, e a chefe da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, confirmaram, após reunião na Escócia, o acordo que estabelece tarifas de 15% sobre produtos europeus. Além disso, o pacto inclui compromissos por parte da UE de
compra de energia e equipamentos militares dos EUA.
"Conseguimos proteger nossos interesses centrais, embora, de fato, eu esperasse concessões maiores no comércio transatlântico. Relações comerciais estáveis e previsíveis, com acesso mútuo aos mercados, beneficiam todos os lados do Atlântico, tanto empresas quanto consumidores", declarou Merz.
O chanceler destacou que o novo acordo permitiu evitar "uma escalada desnecessária" nas relações comerciais transatlânticas, o que poderia ter afetado
gravemente a economia alemã, fortemente orientada à exportação. "Isso vale especialmente para o setor automotivo, onde as tarifas atuais serão quase reduzidas pela metade,
de 27,5% para 15%", acrescentou.
Pelo novo pacto, a União Europeia se compromete a comprar US$ 750 bilhões (R$ 4,1 trilhões) em energia dos Estados Unidos e uma grande quantidade de equipamento militar. O bloco também investirá outros US$ 600 bilhões (R$ 3,3 trilhões) na economia norte-americana e abrirá os mercados nacionais de seus países-membros para o comércio sem tarifas com os EUA.
A tarifa de 15% será aplicada à ampla
maioria das exportações europeias, incluindo setores como o automotivo, farmacêutico e de semicondutores, entre outros.
Por outro lado, UE e EUA também acordaram tarifa zero para diversos produtos estratégicos, como aeronaves e seus componentes, alguns produtos químicos, equipamentos para fabricação de semicondutores, produtos agrícolas, recursos naturais e matérias-primas essenciais. Segundo Ursula von der Leyen, Bruxelas buscará ampliar a lista de isenção.
Em 12 de julho, Trump havia anunciado a
imposição de tarifas de 30% sobre produtos da UE a partir de 1º de agosto, mantendo ainda os tributos já existentes. O presidente também advertiu que, se Bruxelas aumentasse as tarifas sobre bens norte-americanos, Washington aplicaria esse mesmo aumento aos seus
próprios tributos sobre produtos europeus.
Um dia antes, von der Leyen havia declarado que o bloco europeu estava preparado para adotar contramedidas caso não fosse fechado um acordo comercial com os EUA até o prazo de 1º de agosto.
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