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Reunião com secretário do Tesouro dos EUA é cancelada; Haddad culpa 'forças de extrema-direita'
Reunião com secretário do Tesouro dos EUA é cancelada; Haddad culpa 'forças de extrema-direita'
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Em entrevista à GloboNews nesta segunda-feira (11), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o encontro com o secretário do Tesouro dos Estados... 11.08.2025, Sputnik Brasil
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Conforme o ministro, o cancelamento da reunião ocorreu em virtude do que chamou de atuação de "forças de extrema-direita" nos Estados Unidos. "Argumentaram falta de agenda, uma situação bem inusitada. O que fica claro para nós é que a questão comercial não está em foco", declarou Haddad ao canal, acrescentando que o aviso ocorreu por e-mail.No fim do último mês, dias após o presidente estadunidense, Donald Trump, anunciar as tarifas de 50% sobre a importação de produtos brasileiros, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) solicitou que Haddad tentasse uma reunião com Bessent para discutir a questão. Isso porque o ministro da Fazenda já havia se encontrado com o homólogo norte-americano em maio.Anteriormente, Bessent chegou a se manifestar publicamente contra decisões do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, acusando-o de promover "uma campanha opressiva de censura, detenções arbitrárias que violam direitos humanos e processos politizados, inclusive contra o ex-presidente Jair Bolsonaro". Essa é a principal justificativa do governo Trump para impor ao país a tarifa mais alta entre os atingidos pelas novas taxas de importação americanas.Plano para socorrer setores afetadosTambém nesta segunda, o governo Lula deve discutir os últimos detalhes do plano de contingência para socorrer os setores brasileiros mais afetados pelas tarifas estadunidenses, como a produção de café, carne e pescados.Entre as medidas, devem ser anunciadas a concessão de crédito, com prioridade aos pequenos produtores e, ainda, compras governamentais de produtos.
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Reunião com secretário do Tesouro dos EUA é cancelada; Haddad culpa 'forças de extrema-direita'
17:03 11.08.2025 (atualizado: 21:48 11.08.2025) Em entrevista à GloboNews nesta segunda-feira (11), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o encontro com o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent — prevista para a próxima quarta-feira (13) e que seria a primeira agenda oficial entre os dois governos para discutir as tarifas norte-americanas — foi cancelada.
Conforme o ministro, o cancelamento da reunião ocorreu em virtude do que chamou de atuação de "forças de extrema-direita" nos Estados Unidos. "Argumentaram falta de agenda, uma situação bem inusitada. O que fica claro para nós é que a questão comercial não está em foco", declarou Haddad ao canal, acrescentando que o aviso ocorreu por e-mail.
No fim do último mês, dias após o
presidente estadunidense, Donald Trump, anunciar as tarifas de 50% sobre a importação de produtos brasileiros, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) solicitou que Haddad tentasse uma reunião com Bessent para discutir a questão. Isso porque
o ministro da Fazenda já havia se encontrado com o homólogo norte-americano em maio.
"A militância antidiplomática dessas forças de extrema-direita que atuam junto à Casa Branca teve conhecimento da minha fala, agiu junto a alguns assessores, e a reunião virtual que seria na quarta-feira foi desmarcada", pontuou Haddad, que lembrou ainda das declarações do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) de que trabalharia para minar qualquer tentativa de contato entre os dois governos.
Anteriormente, Bessent chegou a se manifestar publicamente contra decisões do ministro do
Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, acusando-o de promover "uma campanha opressiva de censura, detenções arbitrárias que
violam direitos humanos e processos politizados, inclusive contra o ex-presidente Jair Bolsonaro". Essa é a principal justificativa do governo Trump para impor ao país
a tarifa mais alta entre os atingidos pelas novas taxas de importação americanas.
Plano para socorrer setores afetados
Também nesta segunda, o governo Lula deve discutir os
últimos detalhes do plano de contingência para socorrer os setores brasileiros mais afetados pelas tarifas estadunidenses, como a
produção de café, carne e pescados.
Entre as medidas, devem ser anunciadas a concessão de crédito, com prioridade aos pequenos produtores e, ainda, compras governamentais de produtos.
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