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'A próxima fronteira agrícola do Brasil será o Nordeste', diz presidente da Frente Parlamentar Mista do Biodiesel
'A próxima fronteira agrícola do Brasil será o Nordeste', diz presidente da Frente Parlamentar Mista do Biodiesel
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Em discurso realizado nesta sexta-feira (22), durante o 24º Fórum Empresarial LIDE (Grupo de Líderes Empresariais), o deputado federal Alceu Moreira (MDB-RS)... 22.08.2025, Sputnik Brasil
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Moreira, que é presidente da Frente Parlamentar Mista do Biodiesel (FPBio), defendeu a necessidade de um entendimento mais claro sobre o Brasil que "dá certo", elencando o potencial das regiões menos desenvolvidas, como o Nordeste, para alavancar o agronegócio e o uso de biocombustíveis.O deputado criticou a postura de burocratas ambientais, sugerindo que muitas vezes a intervenção de órgãos, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), impede o progresso da produção nacional. Ele argumentou que as regras e portarias, muitas vezes, se sobrepõem à Constituição e aos direitos fundamentais, dificultando o avanço de setores essenciais para o desenvolvimento do país.Em sua fala, Moreira também fez um apelo para que o Brasil adote nova postura legislativa, com uma Constituição que não apenas imponha limitações, mas que indique claramente o que pode ser feito para fomentar a produção e o desenvolvimento econômico.Ele defendeu a necessidade de uma "reforma do Estado" que coloque o país no caminho do progresso sustentável, sem amarras que limitem a capacidade de inovação.O deputado destacou a importância dos biocombustíveis, particularmente no contexto do futuro energético do Brasil. Segundo ele, o Brasil tem potencial para se tornar líder mundial na produção de biocombustíveis, como o etanol, e para explorar novas fontes de energia, aproveitando a abundância de recursos naturais, como o sol e a água."A próxima fronteira agrícola do Brasil será o Nordeste", afirmou, destacando a possibilidade de irrigação e o desenvolvimento de tecnologias para aumentar a produção na região.Moreira também apontou o crescimento de novas cidades no interior do Brasil, particularmente no Nordeste, impulsionadas pela instalação de grandes usinas e pela economia gerada pelo agronegócio. Cidades antes esquecidas, como as do sertão baiano e do Maranhão, estão experimentando um renascimento econômico, com cooperativas e indústrias locais que promovem a "economia circular", como o exemplo das esmagadoras de soja e frigoríficos, que geram novos empregos e infraestrutura, destacou.O deputado ainda abordou a questão da inclusão produtiva, chamando a atenção para os 65 milhões de brasileiros entre 18 e 65 anos que, apesar de estarem física e mentalmente aptos para o trabalho, não conseguem consumir ou produzir adequadamente devido à falta de acesso à educação e ao empreendedorismo. Para Moreira, é necessário melhorar a educação e fomentar a inclusão produtiva, promovendo uma cultura empreendedora em diversas partes do Brasil.Em relação à política externa, Alceu Moreira foi enfático ao afirmar que o Brasil deve se distanciar de propostas que limitem sua capacidade de produção, como o Plano Clima, defendido por alguns grupos ambientais. "Deixe que os adversários externos escolham, mas não precisamos de adversário interno", declarou, criticando a ideia de usar o Brasil como "laboratório do mal" em questões ambientais.Para o futuro, Moreira sugeriu que a integração da cadeia produtiva de biocombustíveis no Brasil precisa ser mais eficaz, com uma governança que entenda a complexidade do setor e promova uma "inteligência criativa" para garantir a sustentabilidade e o crescimento da economia brasileira. "Temos uma cadeia absolutamente integrada e sinérgica", afirmou, destacando a importância de cada elo da cadeia, desde o plantio da soja até a comercialização dos produtos.Concluindo sua fala, o deputado ressaltou o papel do Brasil no cenário global, especialmente em relação à segurança alimentar. "Qualquer chefe de Estado que queira falar da fome do seu povo nos próximos 20 anos vai ter que chamar o Brasil para a mesa", disse, reafirmando a importância estratégica do país para a produção de alimentos e a geração de energia renovável para o mundo.
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'A próxima fronteira agrícola do Brasil será o Nordeste', diz presidente da Frente Parlamentar Mista do Biodiesel
16:47 22.08.2025 (atualizado: 19:26 22.08.2025) Em discurso realizado nesta sexta-feira (22), durante o 24º Fórum Empresarial LIDE (Grupo de Líderes Empresariais), o deputado federal Alceu Moreira (MDB-RS) abordou temas centrais sobre a economia brasileira, a produção agropecuária e os desafios climáticos, propondo um modelo mais pragmático e inovador para enfrentar as questões do país.
Moreira, que é presidente da Frente Parlamentar Mista do Biodiesel (FPBio), defendeu a necessidade de um entendimento mais claro sobre o Brasil que "dá certo", elencando o potencial das regiões menos desenvolvidas, como o Nordeste, para
alavancar o agronegócio e o uso de biocombustíveis.
O deputado criticou a postura de burocratas ambientais, sugerindo que muitas vezes a intervenção de órgãos, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), impede o progresso da produção nacional. Ele argumentou que as regras e portarias, muitas vezes, se sobrepõem à Constituição e aos direitos fundamentais, dificultando o avanço de setores essenciais para o desenvolvimento do país.
"Portaria não é outra coisa senão a ordem do porteiro", afirmou, referindo-se ao excesso de regulamentações que, segundo ele, estariam paralisando a produção e a inovação.
Em sua fala, Moreira também fez um apelo para que o Brasil adote nova postura legislativa, com uma Constituição que não apenas imponha limitações, mas que indique claramente o que pode ser feito para fomentar a produção e o desenvolvimento econômico.
Ele defendeu a necessidade de uma
"reforma do Estado" que coloque o país no caminho do progresso sustentável, sem amarras que limitem a
capacidade de inovação.
O deputado destacou a importância dos biocombustíveis, particularmente no contexto do futuro energético do Brasil. Segundo ele, o Brasil tem potencial para se tornar líder mundial na produção de biocombustíveis, como o etanol, e para explorar novas fontes de energia, aproveitando a abundância de recursos naturais, como o sol e a água.
"A próxima fronteira agrícola do Brasil será o Nordeste", afirmou, destacando a possibilidade de irrigação e o
desenvolvimento de tecnologias para aumentar a produção na região.
Moreira também apontou o crescimento de novas cidades no interior do Brasil, particularmente no Nordeste, impulsionadas pela instalação de grandes usinas e pela economia gerada pelo agronegócio. Cidades antes esquecidas, como as do sertão baiano e do Maranhão, estão experimentando um renascimento econômico, com cooperativas e indústrias locais que promovem a "economia circular", como o exemplo das esmagadoras de soja e frigoríficos, que geram novos empregos e infraestrutura, destacou.
O deputado ainda abordou a questão da inclusão produtiva, chamando a atenção para os 65 milhões de brasileiros entre 18 e 65 anos que, apesar de estarem física e mentalmente aptos para o trabalho, não conseguem consumir ou produzir adequadamente devido à falta de acesso à educação e ao empreendedorismo. Para Moreira, é necessário melhorar a educação e fomentar a inclusão produtiva, promovendo uma cultura empreendedora em diversas partes do Brasil.
Em relação à política externa, Alceu Moreira foi enfático ao afirmar que o Brasil deve se distanciar de propostas que limitem sua capacidade de produção, como o Plano Clima, defendido por alguns grupos ambientais. "Deixe que os adversários externos escolham, mas não precisamos de adversário interno", declarou, criticando a ideia de usar o Brasil como "laboratório do mal" em questões ambientais.
Para o futuro, Moreira sugeriu que a integração da cadeia produtiva de biocombustíveis no Brasil precisa ser mais eficaz, com uma governança que entenda a complexidade do setor e promova uma "inteligência criativa" para garantir a sustentabilidade e o crescimento da economia brasileira. "Temos uma cadeia absolutamente integrada e sinérgica", afirmou, destacando a importância de cada elo da cadeia, desde o plantio da soja até a comercialização dos produtos.
Concluindo sua fala, o deputado ressaltou o papel do Brasil no cenário global, especialmente em relação à segurança alimentar. "Qualquer chefe de Estado que queira falar da fome do seu povo nos próximos 20 anos vai ter que chamar o Brasil para a mesa", disse, reafirmando a importância estratégica do país para a produção de alimentos e a geração de energia renovável para o mundo.
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