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Alemanha tem manifestações pelo fim da militarização e em defesa da Palestina

© AP Photo / Michael ProbstMilhares de pessoas participam de uma manifestação em defesa da Palestina em Frankfurt, na Alemanha, em 30 de agosto de 2025
Milhares de pessoas participam de uma manifestação em defesa da Palestina em Frankfurt, na Alemanha, em 30 de agosto de 2025 - Sputnik Brasil, 1920, 30.08.2025
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Em marcha neste sábado (30), manifestantes se posicionaram a favor da Palestina, de uma relação mais amistosa com a Rússia e contra a nova lei de serviço militar alemã.
Manifestações contra a militarização da Alemanha, por uma relação mais amistosa do país com a Rússia e em prol da Palestina ocorreram neste sábado (30) na Alemanha.
Segundo noticiou a emissora alemã WDR, após um discurso inicial, cerca de mil manifestantes seguiram para a zona sul da cidade de Colônia, na Renânia do Norte-Vestfália, mas a marcha foi atrasada em quase duas horas por policiais que exigiam que os participantes do ato abaixassem os mastros de cartazes, o que eles se recusaram a fazer por um longo período.
"Uma manifestação de apoiadores de iniciativas de paz e grupos pró-palestinos ocorreu na [praça] Heumarkt. Em seus discursos e slogans, eles se manifestaram contra o aumento do armamento alemão e a lei sobre o serviço militar. Os oradores pediram a desmilitarização da Alemanha e enfatizaram a importância da amizade entre os povos, inclusive entre a Alemanha e a Rússia", diz o site do WDR.
Em Frankfurt, no estado de Hesse, cerca de dez mil pessoas se reuniram no Hafenpark para protestar contra a guerra em Gaza. Os manifestantes gritaram slogans como "Liberdade para a Palestina" e "Do rio ao mar, a Palestina será livre", denunciando um possível genocídio cometido pelas forças israelenses.
O presidente francês Emmanuel Macron (E), seguido por António Costa, presidente do Conselho Europeu, o ministro das Relações Exteriores francês, Jean-Noel Barrot, e o ministro da Defesa francês, Sebastien Lecornu, participam de uma videoconferência com o líder ucraniano Vladimir Zelensky e o chanceler alemão Friedrich Merz (D) sobre a Ucrânia no Forte de Bregancon em Bormes-les-Mimosas, sul da França, 13 de agosto de 2025 - Sputnik Brasil, 1920, 21.08.2025
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Anteriormente, uma pesquisa realizada pelo instituto INSA, a pedido do jornal Bild, mostrou que 55% dos alemães não acreditam que a lei de modernização do serviço militar ajudará a suprir a escassez de pessoal nas Forças Armadas alemãs.
O governo alemão aprovou nesta semana um projeto de lei sobre uma nova modalidade de serviço militar voluntário. O projeto prevê a possibilidade de retorno ao serviço militar obrigatório "em caso de deterioração da situação de segurança ou de esgotamento das possibilidades de serviço voluntário".
O projeto propõe a introdução da obrigatoriedade de todos os jovens do sexo masculino, nascidos após 31 de dezembro de 2007, preencherem um questionário sobre peso, altura e dados pessoais. As mulheres também podem preencher o questionário por iniciativa própria.
Os sistemas de registro militar serão restabelecidos, modernizados e digitalizados. O objetivo da modernização do serviço militar é fortalecer as forças regulares e de reserva das Forças Armadas alemãs para combater as atuais ameaças à segurança.
Anteriormente, o Ministro da Defesa alemão, Boris Pistorius, afirmou que a Alemanha precisaria de 50.000 a 60.000 soldados adicionais para atingir as novas metas da OTAN. Ao mesmo tempo, ele próprio afirmou que a Alemanha atualmente não pode restabelecer o serviço militar obrigatório, abolido em 2011, devido à falta de quartéis e oportunidades para treinar recrutas.
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