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Líder do PT celebra condenação de Bolsonaro e critica projeto de anistia: 'Hoje é um dia de vitória da democracia'
Líder do PT celebra condenação de Bolsonaro e critica projeto de anistia: 'Hoje é um dia de vitória da democracia'
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Em declaração à imprensa nesta quinta-feira (11), o líder do governo na Câmara dos Deputados, Lindbergh Farias (PT-RJ), celebrou a condenação do ex-presidente... 11.09.2025, Sputnik Brasil
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O parlamentar classificou o momento como histórico e afirmou que o país está "se encontrando com a sua história"."Esse dia, o Brasil está se encontrando com a sua história. Olha, pela primeira vez militares que participaram da trama golpista estão sendo julgados. Num dia como esse, nós não temos como deixar de falar de 434 mortos pela ditadura militar, de 1.918 pessoas que foram torturadas", disse Lindbergh.O deputado também exaltou os votos dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), em especial da ministra Cármen Lúcia, que citou nomes de vítimas do regime militar. "Nós queremos agradecer esse voto histórico da ministra Cármen Lúcia, falando aos familiares de Rubens Paiva, de Vladimir Herzog, jornalista, de Zuzu Angel", afirmou.A fala ocorre após o Supremo formar maioria para condenar Bolsonaro por sua participação em uma tentativa de golpe de Estado. Para Lindbergh, essa decisão é um recado claro contra qualquer tentativa de ruptura institucional: "Esse é o momento em que o Brasil está dizendo que golpe de Estado é crime. Jair Bolsonaro está condenado. Eu espero sinceramente que todas as instituições, que a Câmara dos Deputados, que eu faço parte, que a gente entenda esse recado".Recado à anistiaO líder do governo aproveitou a ocasião para criticar duramente o projeto de anistia em discussão no Congresso, que busca anular punições a envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro. "Eu sinceramente acho que esse projeto da anistia... depois de hoje, tem que ser definitivamente enterrado. Não dá para aceitar uma votação semana que vem, na outra semana, depois desse julgamento de hoje", criticou.Lindbergh também comentou os votos dos ministros do STF Luiz Fux e Alexandre de Moraes, que trataram da chamada "Operação Punhal Verde Amarelo", supostamente articulada por aliados de Bolsonaro. "O dia de ontem foi um dia sombrio, com aquele voto do ministro Fux, que reconheceu o maior de todos os crimes, porque o maior de todos os crimes desse golpe de Estado não foi o 8 de janeiro. Foi a Operação Punhal Verde Amarelo", teceu."Depois de tudo que a gente passou aqui ontem, hoje é um dia de celebração, de vitória da democracia brasileira. Bolsonaro finalmente condenado", finalizou.Bolsonaro condenadoCom o voto da ministra Carmén Lúcia, o STF formou maioria para condenar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete réus que participaram da trama golpista do 8 de janeiro por organização criminosa, ente outros crimes. Após os votos favoráveis à condenação feito pelos ministros Alexandre de Moraes, relator do processo, e Flávio Dino, na terça-feira (9), e o voto contrário de Luiz Fux, a ministra Cármen Lúcia seguiu o parecer do relator e foi a responsável por formar maioria pela sentença condenatória.Também são réus pelos mesmos crimes:
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Líder do PT celebra condenação de Bolsonaro e critica projeto de anistia: 'Hoje é um dia de vitória da democracia'
16:57 11.09.2025 (atualizado: 20:35 11.09.2025) Em declaração à imprensa nesta quinta-feira (11), o líder do governo na Câmara dos Deputados, Lindbergh Farias (PT-RJ), celebrou a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro e o julgamento de militares envolvidos na trama golpista.
O parlamentar classificou o momento como histórico e afirmou que o país está "se encontrando com a sua história".
"Esse dia, o Brasil está se encontrando com a sua história. Olha, pela primeira vez militares que participaram da trama golpista estão sendo julgados. Num dia como esse, nós não temos como deixar de falar de 434 mortos pela ditadura militar, de 1.918 pessoas que foram torturadas", disse Lindbergh.
O deputado também exaltou os votos dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), em especial da ministra Cármen Lúcia, que citou nomes de vítimas do regime militar. "Nós queremos agradecer esse voto histórico da ministra Cármen Lúcia, falando aos familiares de Rubens Paiva, de Vladimir Herzog, jornalista, de Zuzu Angel", afirmou.
A fala ocorre após o Supremo formar maioria para condenar Bolsonaro por sua participação em uma tentativa de golpe de Estado. Para Lindbergh, essa decisão é um recado claro contra qualquer tentativa de ruptura institucional: "Esse é o momento em que o Brasil está dizendo que golpe de Estado é crime. Jair Bolsonaro está condenado. Eu espero sinceramente que todas as instituições, que a Câmara dos Deputados, que eu faço parte, que a gente entenda esse recado".
O líder do governo aproveitou a ocasião para criticar duramente o projeto de anistia em discussão no Congresso, que busca anular punições a envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro. "Eu sinceramente acho que esse projeto da anistia... depois de hoje, tem que ser definitivamente enterrado.
Não dá para aceitar uma votação semana que vem, na outra semana, depois desse julgamento de hoje", criticou.
Lindbergh também comentou os votos dos ministros do STF Luiz Fux e Alexandre de Moraes, que trataram da chamada "Operação Punhal Verde Amarelo", supostamente articulada por aliados de Bolsonaro. "O dia de ontem foi um dia sombrio, com aquele voto do ministro Fux, que reconheceu o maior de todos os crimes, porque o maior de todos os crimes desse golpe de Estado não foi o 8 de janeiro. Foi a Operação Punhal Verde Amarelo", teceu.
"Depois de tudo que a gente passou aqui ontem, hoje é um dia de celebração, de vitória da democracia brasileira. Bolsonaro finalmente condenado", finalizou.
Com o voto da ministra Carmén Lúcia, o STF formou maioria para condenar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete réus que participaram da trama golpista do 8 de janeiro por organização criminosa, ente outros crimes.
Após os votos favoráveis à condenação feito pelos ministros
Alexandre de Moraes, relator do processo, e
Flávio Dino, na terça-feira (9), e
o voto contrário de
Luiz Fux, a ministra
Cármen Lúcia seguiu o parecer do relator e foi a responsável por formar maioria pela sentença condenatória.
Também são réus pelos mesmos crimes:
Jair Bolsonaro, ex-presidente da República;
Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro;
Walter Braga Netto, general do Exército e ex-ministro da Casa Civil e da Defesa;
Amir Garnier, ex-comandante da Marinha;
Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa;
Alexandre Ramagem, ex-diretor da Abin e deputado federal;
Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional.
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