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Rússia acusa AIEA de 'silêncio perigoso' diante de ataques ucranianos a usinas nucleares

© AP Photo / Matthias SchraderRafael Grossi, diretor-geral da AIEA, durante encontro em Viena, na Áustria, em 22 de novembro de 2023
Rafael Grossi, diretor-geral da AIEA, durante encontro em Viena, na Áustria, em 22 de novembro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 11.09.2025
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A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) está passiva diante dos ataques da Ucrânia contra instalações nucleares, incluindo a usina nuclear de Zaporozhie, acusou nesta quarta-feira (10) o representante permanente da Rússia nas organizações internacionais em Viena, Mikhail Ulyanov.
Isso leva Kiev a cometer mais crimes contra a usina nuclear, afirma Ulyanov.

"O silêncio contínuo e a falta de desejo de chamar as coisas pelos seus nomes apenas incentivam Kiev a cometer novos crimes. As consequências podem ser muito sérias", declarou Ulyanov na recente reunião do Conselho de Governadores da AIEA. O discurso foi publicado em seu canal no Telegram.

Segundo o diplomata, Kiev tem aumentado a intensidade dos ataques contra a usina e contra a cidade de Energodar, onde vivem funcionários da usina.
Vista das unidades de energia da usina nuclear de Zaporozhie em Energodar - Sputnik Brasil, 1920, 07.09.2025
Operação militar especial russa
Forças ucranianas exercem pressão psicológica sobre funcionários da usina nuclear de Zaporozhie
"Nos últimos três meses, a intensidade dos ataques cresceu muitas vezes, e nas últimas semanas eles ocorreram praticamente todos os dias. Apenas contra a infraestrutura da usina, foram registrados 22 ataques com drones e artilharia", afirmou.
Para Ulyanov, a postura da AIEA, que evita condenações diretas, ignora os chamados "sete pilares" da segurança nuclear anunciados pelo diretor-geral do órgão. "Eles simplesmente não estão sendo levados em consideração", concluiu.
Ele também destacou que, em 2 de agosto, as forças ucranianas realizaram um ataque de artilharia contra o complexo industrial da usina nuclear de Zaporozhie e, em seguida, atingiram equipes de bombeiros que chegaram para conter o incêndio. "Em alguns casos, os ucranianos simplesmente ultrapassam todos os limites imagináveis", disse Ulyanov.
O representante russo acrescentou que os ataques se expandiram para outras regiões da Rússia. "Em 17 de agosto, Kiev realizou um ataque com drones na região da usina nuclear de Smolensk, e em 24 de agosto, contra a usina de Kursk. Durante este último, um transformador de serviços internos foi danificado", relatou.
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